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Terapia Online

Psicóloga Ana Carolina Mainetti

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Orbiting

  • Foto do escritor: Ana Carolina Mainetti
    Ana Carolina Mainetti
  • há 8 horas
  • 4 min de leitura

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Orbiting: o que é?


Orbiting é quando alguém permanece na sua órbita digital, interagindo de forma mínima e silenciosa, como visualizar stories, curtir posts ou mandar mensagens curtas, sem um propósito claro.


Geralmente quem pratica o orbiting não tem a intenção de ter uma comunicação significativa ou um contato direto, causando muita dúvida sobre os motivos por trás disso.


A presença constante do orbiter perpetua um ciclo de ansiedade para quem está sendo orbitado. Sem uma comunicação direta, a pessoa-alvo é forçada a interpretar sinais indiretos, gerando tensão não resolvida e desconfiança.


3 tipos de Orbiting mais comuns


O orbiting pós-término é realizado por ex-parceiro, geralmente motivado por um comportamento impulsivo, nostálgico, problemas de apego ou pela dificuldade em seguir em frente.


Pode gerar uma falsa esperança de reconciliação e até medo de estar sendo perseguido. A pessoa-alvo pode se sensibilizar e tentar reatar, com o risco de se deparar com rejeição ou problemas antigos, reabrindo as feridas do passado.


  • Orbiting pré-relacionamento:


O orbiting pré-relacionamento é feito por alguém novo na sua vida ou com quem você teve alguns encontros ou que sumiu logo no início do flerte. A motivação é manter a conexão sem se envolver completamente ou manter uma opção em aberto enquanto avalia outras, sem qualquer compromisso real.


Esse tipo de orbiting cria uma falsa sensação de envolvimento. A pessoa-alvo gasta energia tentando entender qual é o seu lugar no mundo da outra.


Em relacionamentos tóxicos, marcados por diversos problemas de relacionamento, com idas e vindas do casal, o orbiting do ex-parceiro pode ser uma tática sutil de controle, indicando uma tentativa de reaproximação, para reatar e recomeçar o ciclo de abuso.


Nessas situações, a presença digital persistente é uma forma de manipulação emocional, destinada a manter a vítima engajada na dinâmica do poder, dificultando a cura e o rompimento definitivo do ciclo abusivo.


*Em todos os 3 casos, a falta de comunicação direta coloca o ônus da interpretação e da responsabilidade emocional sobre quem é orbitado, impedindo a resolução emocional e prolongando a dor. O orbiting é mais doloroso que o ghosting porque a presença virtual impede o fechamento do vínculo.


5 impactos psicológicos do Orbiting


  1. Falsa esperança: cada visualização ou like funciona como uma "migalha” de atenção que ativa um ciclo de esperança ou obsessão.

  2. Dissonância cognitiva: o conflito entre a realidade de não haver nenhum relacionamento real e os sinais de que a outra pessoa sente algo ou se importa, gera confusão, ansiedade e esgotamento mental.

  3. Impacto na autoestima: a falta de clareza faz a vítima do orbiting questionar seu próprio valor e percepção da realidade.

  4. Luto ambíguo: a mente não consegue processar o luto do fim do relacionamento porque não há uma perda clara. A pessoa não está presente, mas também não está totalmente ausente.

  5. Aprisionamento: impede, inconscientemente, de ter a abertura e a disponibilidade afetiva necessárias para construir um vínculo real com um novo pretendente.


Riscos do Orbiting


Para quem carrega traumas de relacionamentos passados, problemas de apego inseguro ou uma tendência à codependência, a "migalha" de atenção do orbiter pode ser confundida com prova de amor ou reconhecimento.


O ato de ver significado e esperança na presença silenciosa do orbitador, muitas vezes, é um sinal de que a pessoa-alvo pode não conhecer o que é um amor pleno, que exige presença, transparência e investimento mútuo.


A crença de que 'qualquer coisa é melhor que nada', impulsionada pelo medo da solidão, impede que a pessoa abra espaço para um parceiro que queira, de fato, estar ali, de forma inteira e não apenas na órbita.


Ajuda para lidar com o Orbiting


Enfrentar o orbiting e quebrar o ciclo da esperança intermitente exige mais do que apenas um corte e um desligamento digital. Exige a reconstrução da sua autoestima e do conceito de amor, além da cura de feridas emocionais antigas.


A melhor ajuda para lidar com a vivência do orbiting é a terapia com uma psicóloga especialista, a fim de receber ajuda para:


  • Validar sua dor: reconhecer que o luto por um relacionamento sem consistência ou sem fechamento é real.


  • Identificar padrões de apego: entender por que você se envolve com parceiros inconsistentes e como mudar essa dinâmica.


  • Reconstruir a autoestima: aprender a basear seu valor em quem você é e não na validação superficial de alguém.


Como psicóloga, utilizarei diversas abordagens terapêuticas, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), a Terapia Sistêmica e a Psicanálise, para te ajudar a compreender sua história, o seu modo de se relacionar e a modificar padrões de pensamento e comportamento. Tudo isso com a conveniência e o conforto de fazer terapia de onde você estiver, usando um celular ou computador com acesso à internet.


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Como agendar


O agendamento das sessões de terapia é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub. É só clicar, preencher um rápido cadastro, pagar e ter sua sessão marcada de forma prática e segura.


Você pode consultar o valor da sessão e a minha agenda, que aparece com todos os horários disponíveis e já convertidos para o seu fuso horário local. 


Você pode realizar suas sessões de terapia online (videochamadas) pelo site no computador ou pelo app no seu celular. Caso precise, há um passo a passo de como agendar no meu site.


Aguardo você!


Psicóloga Ana Carolina Mainetti

CRP 08/17342

 
 
Ana Carolina Mainetti - CRP 08/17342
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