top of page

Resultados da busca

84 resultados encontrados com uma busca vazia

  • Terapia online de Casal

    O que é a Terapia online de Casal? A terapia online de casal é uma terapia realizada por videochamada focada no relacionamento amoroso do casal. Com a mediação do terapeuta , o casal poderá investigar as raízes dos problemas que enfrentam em seu relacionamento.  A terapia auxiliará o casal a se comunicar de forma mais clara e assertiva, resolvendo conflitos de maneira construtiva e fortalecendo os laços afetivos . As sessões online podem ocorrer de qualquer lugar, usando um computador ou celular conectado à internet . O casal pode estar lado a lado frente à câmera ou cada um pode estar em seu equipamento, caso estejam em locais diferentes. Como funciona a Terapia online de Casal? A Terapia online de Casal é muito semelhante a uma sessão presencial, mas o corre em uma chamada de vídeo com a presença do casal e do terapeuta de casais. O terapeuta irá conduzir a conversa, fazendo perguntas sobre o histórico do relacionamento e os problemas que o casal está atravessando. Cada parceiro apresentará seu ponto de vista e compartilhará seus sentimentos. Embora a terapia de casal privilegie sessões conjuntas , podem ser recomendadas sessões individuais. O terapeuta irá ajudar o casal a identificar a raiz das dificuldades e a encontrar soluções eficazes. Podem ser propostos exercícios e recomendações para que o casal pratique novas formas de se comunicar e interagir. Qual a duração da Terapia online de Casal? As sessões ocorrem uma vez por semana, ou mais, conforme o nível de conflito. A duração de cada sessão é de 50 minutos. O tempo de terapia de casal pode variar de algumas semanas a vários meses, dependendo dos objetivos e do progresso do tratamento. O processo terapêutico chega ao fim quando fica perceptível que o casal se encontra em um novo patamar , marcado pela aquisição de ferramentas e recursos para seguirem a vida a dois de forma mais saudável e construtiva, sem mais a necessidade de apoio profissional. Vantagens da Terapia de Casal no formato online A Terapia online de Casal oferece vantagens de flexibilidade e comodidade  aos casais, permitindo que se conectem com o terapeuta em situações específicas, como: Em relacionamentos à distância  a terapia online de casal é o formato possível. Casais brasileiros que residem no exterior , podem realizar as sessões em português, o que garante melhor expressão de sentimentos. Casais nômades ou com rotina de viagens : a terapia online permite que o tratamento continue sem interrupções. Em grandes cidades , o trânsito intenso pode ser um obstáculo à terapia presencial. Em cidades menores , a oferta de terapeutas especializados pode ser limitada. Casais com filhos  não necessitam contratar babás ou buscar alternativas para cuidar das crianças durante o tratamento. Clicando aqui  você pode conhecer outras vantagens  que levam as pessoas a optar pela modalidade online ao iniciar uma terapia. Para que tipo de relacionamento a Terapia de Casal é indicada? É ideal para relacionamentos que estão enfraquecidos, instáveis, tensos ou com risco de término. A terapia de casal abrange todos os tipos de casais : namorados, noivos, casados, separados , homoafetivos, heterossexuais, monogâmicos, não-monogâmicos, relacionamentos à distância ou qualquer outra configuração e formato. Conheça aqui os principais problemas em relacionamentos amorosos. 10 motivos para fazer Terapia de Casal: A vida a dois é uma jornada repleta de alegrias, mas podem surgir desafios . Quando as dificuldades parecem insuperáveis, a Terapia de Casal pode ser essencial. Aqui estão listados alguns motivos que indicam que é hora de buscar ajuda: Resolver padrões de comunicação  prejudiciais;  Explorar assuntos delicados  ​​com a ajuda do terapeuta; Reconstruir a confiança abalada; Compreender melhor a personalidade  do parceiro; Esclarecer as responsabilidades  de cada um; Analisar influências  externas; Aumentar a intimidade  emocional ou sexual; Renegociar acordos; Melhorar a gestão  financeira; Planejar o futuro. Como se preparar para a Terapia online de Casal? 1. Escolham um local reservado Encontrem um ambiente mais privativo, onde não haverá pessoas podendo causar interrupções. Na hipótese de haver mais gente na casa , liguem uma música de fundo, se isso colaborar para o sigilo do que vai ser falado. 2. Preparem o equipamento Confiram se o computador ou celular estão carregados e funcionando. Tenham um carregador por perto, em caso de necessidade. Pode ser útil usar um suporte para apoiar o celular. Desligar notificações ou outras janelas pode colaborar para manter o foco. 3. Verifiquem a internet Chequem se a conexão é suficiente e estável. Preferencialmente tenham duas opções, como a internet do celular e wi-fi . 4. Tenham tudo em mãos Mantenham por perto as coisas que poderão precisar durante a sessão, como água, um papel para anotações e lencinhos, por exemplo. 5. Preparem os temas Tenham em mente os tópicos que gostariam de abordar durante a sessão. 6. Estejam dispostos a falar e ouvir Expressem-se de forma transparente e respeitosa. Permitam que o parceiro conclua suas falas antes de iniciar as suas, garantindo que ambos tenham espaço de fala. Ouçam as pontuações do terapeuta. 7. Estejam abertos à mudança Estejam dispostos a ampliar os pontos de vista e mudar atitudes. Acolham e pratiquem as sugestões de mudança propostas pelo terapeuta. 8. Usufruam da nova fase Se permitam viver um relacionamento mais tranquilo e estável, cuidando para não cair em velhos hábitos. Quais as melhores técnicas psicológicas para Terapia de Casal? Há uma diversidade de abordagens e técnicas psicológicas apropriadas para a Terapia de Casal. Cada terapeuta possui mais experiência e estudos em uma determinada abordagem, o que pode direcionar a escolha por parte do casal. Conheça as abordagens, objetivos e técnicas das abordagens mais utilizadas em Terapia de Casal: Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) - Foco : Concentra-se nos pensamentos, emoções e comportamentos de cada parceiro, identificando padrões disfuncionais para a relação. - Objetivo : Modificar os pensamentos e comportamentos incongruentes à harmonia, ensinando novas habilidades de comunicação e resolução de conflitos. - Técnicas : Reestruturação cognitiva, psicoeducação, exposição gradual. Terapia do Esquema - Foco : Explora como os esquemas autoprotetores que se originaram na infância por necessidades não atendidas são ativados pelo temperamento do parceiro. - Objetivo : Reconhecer os pontos de entrelaçamento dos esquemas desadaptativos de cada parceiro no ciclo de interações prejudiciais. - Técnicas : Transformação para esquemas adaptativos e benéficos ao relacionamento, como cuidado, proteção e pertencimento . Terapia Sistêmica - Foco : Considera o casal como um sistema interconectado, onde cada um influencia e é influenciado pelo outro. - Objetivo : Identificar os padrões de interação que mantêm os problemas e promover mudanças no sistema. - Técnicas : Desempenho de papeis, circularidade, reenquadramento. Psicanálise - Foco : Explora conteúdos inconscientes para compreender as raízes das divergências do casal, que podem estar reprimidas ou sob o efeito de mecanismos de defesa . - Objetivo : Trazer à consciência os conflitos inconscientes e oportunizar a elaboração emocional mútua. - Técnicas : Associação livre, interpretação dos sonhos, análise da transferência. O Conselho de Psicologia permite Terapia online de Casal? Sim, o Conselho Federal de Psicologia autoriza a prática profissional da Psicologia mediada por Tecnologia Digital da Informação e da Comunicação (TDICs).   O profissional deve ser graduado em Psicologia e possuir um número de registro do Conselho Regional de Psicologia (CRP) da sua região. É possível consultar o nome no Cadastro Nacional de P rofissionais de Psicologia  e verificar seu registro. Quando é a melhor hora para começar a Terapia de Casal? Os resultados são melhores se o casal iniciar  assim que percebe a necessidade . Antes que um problema maior se torne crônico, vale a pena identificar e corrigir pequenas falhas logo no início , preservando o amor e o respeito. É melhor não esperar o relacionamento ter características de violência psicológica ou desgastes profundos a ponto da terapia ser ineficaz. O que fazer se um dos parceiros não deseja a Terapia de Casal? Quando um dos parceiros do casal não deseja iniciar ou apresenta resistência  à Terapia de Casal, pode ser importante considerar algumas opções: Primeiramente, é válido conversar para procurar entender os motivos ; Ajudar o parceiro apresentando informações  de fontes confiáveis sobre os benefícios da ajuda profissional para casais; Sugerir fazer uma experiência de algumas sessões de Terapia de Casal para que o parceiro se familiarize com a terapia e possa decidir sobre a continuidade; Propor  sessões individuais  com o terapeuta de casal para que seja criado um vínculo inicial mais particularizado, antes de ingressar nas sessões conjuntas; O parceiro mais interessado pode dar início sem a presença  do outro para receber orientações de como proceder. Como eu posso ajudar Mesmo sendo uma psicóloga experiente  em relacionamentos e atendimento a casais, busquei me especializar através de pós-graduação em Terapia de Casal e em Sexualidade . E como acredito na importância de personalizar o tratamento psicológico para cada caso, tenho também especialização nas seguintes abordagens: Psicanálise , Terapia Sistêmica e Terapia Cognitivo-Comportamental ( TCC ). Como agendar É possível marcar a primeira sessão de Terapia de Casal comigo de forma eletrônica no meu consultório virtual . Utilizo a plataforma de terapia online Zenklub desde 2017 para atender meus pacientes em um local apropriado e seguro. Lá é possível acompanhar a minha agenda com todos os horários disponíveis. Eles já aparecem para vocês convertidos para o fuso-horário de onde estão. Mesmo sendo simples agendar a primeira consulta, vocês podem preferir me perguntar alguma coisa antes, portanto sintam-se à vontade para me escrever no WhatsApp ! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com

  • Medo da morte ou Tanatofobia?

    Tanatofobia: medo da morte com características de fobia A tanatofobia, caracterizada por um medo patológico da morte, acompanhado de sensações acentuadas de ansiedade , pode interferir nas atividades cotidianas a ponto de se tornar um tema central e limitar a vida de quem tem fobia de morte . As reações de uma pessoa com fobia são desproporcionais ao perigo real e causam muito sofrimento. Já o medo da morte não patológico ocorre com a maioria das pessoas . Se tratam de preocupações com saúde, segurança e reflexões sobre a finitude da vida, podendo gerar sentimentos suportáveis de angústia e incerteza . Por que sentimos medo da morte? A busca pela sobrevivência é inerente à natureza humana, manifestando-se em um instinto profundo de temer a morte. É natural sentir ansiedade diante da finitude e da perda, seja ela pessoal ou de alguém próximo.  O medo da morte pode ser dividido em quatro dimensões:  o temor da própria morte; o medo do processo de morrer; a ansiedade sobre o pós-morte; o medo da morte de entes queridos. A morte nos aterroriza porque representa a perda irreparável de tudo o que amamos e valorizamos. É como uma despedida de tudo e de todos. O processo de morrer é uma experiência solitária e pode ser dolorosa. O assunto "morte" nos confronta com a finitude e a fragilidade da vida, além de preocupação com o desconhecido após a morte física. De certa forma, o tema traz angústia por estar entrelaçado com outros medos : medo do tempo perdido; medo do sofrimento; medo do envelhecimento; medo da solidão; medo do desconhecido; medo da perda; medo de não ter controle; medo do arrependimento. Muitas vezes, a Tanatofobia , é desencadeada por experiências traumáticas , como a quase morte ou o falecimento de alguém próximo. Pessoas com doenças graves podem desenvolver um medo intenso da morte devido à ansiedade gerada pela própria condição de saúde. Outras Causas da Tanatofobia: clique neste meu outro artigo para saber mais. Quais as consequências do medo da morte ou da Tanatofobia? A morte, tema universal e atemporal, continua a intrigar e perturbar a humanidade. A filosofia oferece diversas perspectivas para lidar com essa questão existencial. O filósofo Epicuro , por exemplo, alegava que a negação da morte, combinada com a expectativa de uma morte dolorosa, é a fonte de todas as nossas neuroses . O antropólogo Ernest Becker afirma que a formação do caráter humano está intrinsecamente ligada à negação da própria mortalidade . Essa negação cria uma barreira para o autoconhecimento genuíno e leva ao aumento do narcisismo e heroísmo. Conheça mais sobre estas ideias de Becker neste vídeo . Portanto, o medo da morte pode ter consequências como: negação, busca por distrações , conformismo, ilusão de uma vida eterna ou adoecimento mental .  A negação da morte se manifesta de diversas formas, tanto conscientes quanto inconscientes. Negação consciente: Evitação:  Ignorar o tema da morte e adiar discussões sobre o fim da vida. Distrações:  Buscar atividades e prazeres que aliviem a ansiedade existencial. Negação inconsciente: Ilusão de eternidade:  Acreditar que a morte não nos atingirá. Vício:  Usar substâncias ou comportamentos para escapar da realidade. Comportamentos de risco: Ignorar a possibilidade de fatalidade daquela ação. A Tanatofobia , caracterizada por um medo irracional e persistente da morte, pode ter um impacto profundo na qualidade de vida. Pessoas com essa fobia experimentam ansiedade intensa, ataques de pânico e evitam situações que as lembrem da morte . A sensação de impotência frente à morte, a solidão e a perda do sentido da vida são comuns nesse contexto. O medo da morte, além de causar paralisia em quem apresenta Tanatofobia, pode se revelar de forma indireta , em sintomas aparentemente não relacionados , como uma inquietação generalizada, doenças psicossomáticas ou como raiz destes transtornos psicológicos: Transtorno de Ansiedade Generalizada Transtorno de Pânico Transtorno de Sintomas Somáticos Transtorno de Ansiedade de Doença Fobia Ansiedade de Separação Transtorno da Personalidade Dependente Transtorno Depressivo Maior Transtorno Depressivo Persistente Transtorno de Insônia Transtorno Obsessivo-Compulsivo Transtorno da Personalidade Narcisista Transtorno de Estresse Pós-Traumático TEPT Transtorno de Estresse Agudo Podemos limitar nossas vidas por meio do medo e da negação da morte ou realizar nossas vidas através da aceitação da morte . Neste sentido, algumas pessoas, a partir do medo da morte, buscam um crescimento pessoal através de um propósito de vida significativo ou pela construção de algum legado , como uma forma de imortalidade ou bom uso da oportunidade da vida. Como aliviar o medo da morte? O psiquiatra, escritor e psicoterapeuta existencialista Irvin D. Yalom  afirma que confrontar a morte  é o caminho para aliviar o medo dela. Olhar para a morte não precisa resultar em desespero e tirar o propósito de viver. Pelo contrário, encarar o tema é uma forma de despertar para uma vida mais plena e apaziguar o temor. Ele propões 3 estágios : Despertar : A consciência da morte e a intenção em refletir sobre ela pode gerar uma transformação pessoal. Ao perceber a brevidade da vida, as pessoas são motivadas a buscar um significado mais profundo. Busca por um ideal : Após o despertar, inicia-se uma fase de exploração de diferentes caminhos de vida. É nesse estágio que se reestrutura a vida para uma direção mais autêntica e plena, focando no que realmente importa. O tema da morte deixa de ser tão central, dando lugar a ações para a vida. Viver com a realidade do morrer :  Tendo integrado a consciência da morte em suas vidas, as pessoas chegam a um estado de aceitação e serenidade. A morte, antes vista como uma ameaça, passa a ser encarada como parte natural da vida. Essa aceitação permite que as pessoas vivam cada momento com intensidade e gratidão. Nesta mesma linha de raciocínio, o psicólogo e professor Paul Wong , recomenda a busca por uma existência repleta de sentido. Com propósito e felicidade , minimiza-se o peso dos arrependimentos ao final da vida e diminui-se o temor da morte. As preocupações existenciais profundas trazidas pelo medo da morte podem ser angustiantes demais para administrar sozinho . Onde as pessoas mais encontram apoio para o alívio em relação à morte são: espiritualidade, psicoterapia e filosofia . Se você sofre com o medo da morte, considere todas estas opções: iniciar um processo de terapia ; ler mais sobre filosofia; explorar mais a espiritualidade (caso isso combine com você). Como as pessoas no fim da vida lidam com a morte? A psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross foi pioneira em identificar os mecanismos de defesa e reações emocionais que as pessoas em processo de doença terminal utilizam para lidar com a chegada da morte. Sua contribuição serviu como ponto de partida para inúmeras pesquisas sobre o luto e a morte . Ela propõe cinco etapas: Negação:  "Não, isso não pode estar acontecendo comigo." É uma forma de defesa inicial, como um choque que amortece a realidade da finitude. Raiva:  "Por que eu? Isso não é justo!" A raiva pode ser direcionada a si mesmo, a outros, a Deus ou à vida em geral. Barganha:  "Se eu fizer isso, tudo voltará ao normal." É uma tentativa de negociar com uma força superior para reverter a situação. Depressão:  "Não há mais esperança." A tristeza profunda e a perda de interesse pela vida são características dessa fase. Aceitação:  "Eu estou pronto para o que vier." É a etapa final, onde a pessoa encontra paz e aceita a realidade da morte. Como falar sobre a morte? A morte, embora inevitável, é um tema frequentemente evitado nas conversas, o que contribui significativamente para a Tanatofobia. Quebrar esse tabu pode ser transformador. Ao falar abertamente sobre a morte, podemos construir um relacionamento mais saudável com nossa própria finitude , diminuir o medo de morrer, expressar nossos desejos e apoiar aqueles que amamos.  Essa conversa é especialmente importante para quem está cuidando de entes queridos idosos ou enfrentando uma doença terminal. Cada um tem uma maneira diferente de abordar o assunto. Uns são mais diretos , enquanto outros usam uma linguagem mais suavizada como "quando você vier a faltar", "ir para um lugar melhor", "quando eu não estiver mais aqui". Falar sobre a morte com crianças pode parecer uma missão delicada, mas é fundamental para que elas desenvolvam uma visão mais saudável sobre o ciclo natural da vida desde cedo. Use uma linguagem simples e adequada à idade da criança. Evite mentiras, ouça as dúvidas e responda sem entrar em detalhes excessivos. Comparar a morte com o ciclo da natureza , como o nascer e o morrer das plantas, pode facilitar a compreensão. Mas, se você não se sentir preparado para falar sobre a morte ainda,  converse com um psicólogo para explorar as causas e receber orientações. Terapia para tratar a Tanatofobia e o medo da morte Quando o medo da morte se torna excessivo e interfere na qualidade de vida ou mesmo quando se deseja aprofundar o autoconhecimento,  a terapia é uma valiosa aliada . Ao proporcionar um espaço seguro e livre de julgamentos, o psicólogo oferece diversas ferramentas para lidar com esse medo: Validando e compreendendo:  O terapeuta valida as emoções e preocupações, demonstrando que seus sentimentos são legítimos. Há uma busca pela compreensão das causas do medo da morte. A validação de sentimentos e a consciência das raízes são fundamentais para o processo de cura. Gerenciando emoções:  Através de técnicas psicológicas, a terapia ensina estratégias eficazes para lidar com as emoções intensas relacionadas à morte, promovendo maior calma e bem-estar. Construindo significado:  Ao explorar valores, crenças e objetivos de vida, é possível encontrar um propósito maior, o que ajuda a reduzir a ansiedade existencial e a dar mais sentido à vida. Acompanhando o luto:  Para aqueles que lidam com perdas recentes ou com a antecipação da perda, a terapia oferece um suporte especializado para processar as emoções e encontrar formas saudáveis de lidar com a dor. Ultrapassando o medo:  Com o auxílio da terapia, é possível confrontar o medo da morte de forma gradual e construtiva, desenvolvendo uma nova perspectiva sobre a mortalidade e encontrando aceitação. Ao buscar terapia, a pessoa com Tanatofobia recebe os meios necessários para transformar o medo da morte em uma experiência mais tranquila e até mesmo enriquecedora. Ao invés de ser dominado pela ansiedade, é possível viver uma vida mais plena e significativa, mesmo diante da inevitabilidade da morte. Como eu posso ajudar Posso ajudar você, que se identificou com este artigo sobre Tanatofobia e medo da morte através da psicoterapia online . Possuo experiência neste assunto e posso ajudar você ! Aqui no meu site  você pode saber mais detalhes sobre valor da sessão e agendamento; Neste link você pode conhecer mais sobre mim; No meu consultório virtual , você pode agendar sua sessão diretamente no sistema; Aqui está o Whats App para falar comigo. Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com

  • Transtorno de Sintomas Somáticos: o que é e como tratar

    Um sofrimento intenso ao perceber ou conviver com sintomas somáticos específicos, marcado por ansiedade elevada, pensamentos catastróficos ou muito tempo dedicado às preocupações com a saúde: este é o Transtorno de Sintomas Somáticos. Saiba como diferenciar de outros transtornos e como tratar . Diagnóstico do Transtorno de Sintomas Somáticos A) Presença de um ou mais sintomas somáticos que causam aflição ou perturbação significativa da vida diária; B) Pensamentos, sentimentos ou comportamentos excessivos relacionados ao sintoma ou com a saúde , manifestados por um (ou mais) destes itens: Pensamentos desproporcionais e persistentes acerca da gravidade dos próprios sintomas; Nível de ansiedade persistentemente elevado sobre a saúde e os sintomas; Tempo e energia excessivos dedicados aos sintomas ou preocupações com a saúde. C) A duração é de pelo menos 6 meses , mesmo que algum dos sintomas possa não estar continuamente presente. Nível de Gravidade : Leve: se apenas 1 dos sintomas do critério B está presente; Moderada: Se há 2 ou mais sintomas do critério B; Grave: Se além de haver 2 ou mais sintomas do critério B, há múltiplas queixas somáticas ou um sintoma somático muito grave. Tipos : Com dor predominante: quando os sintomas somáticos envolvem predominantemente alguma dor ; Persistente: quanto dura mais de 6 meses e é caracterizado por sintomas graves ou prejuízos marcantes. Características do Transtorno de Sintomas Somáticos Avalia os sintomas corporais como muito ameaçadores porque costuma pensar no pior ; O estado alarmado com a saúde pode assumir um papel central na vida; Pode ter tido uma doença grave, de fato, e o transtorno surgiu em resposta ao medo de recorrência ; Tende a negar a ligação entre sofrimento psicológico e sintomas corporais; Utiliza serviços de saúde frequentemente, o que raramente alivia as preocupações; Pode haver verificações repetidas no corpo em busca de anormalidades ou sinais de doenças potencialmente fatais; As somatizações muitas vezes estão relacionadas a algum sofrimento emocional ou a um histórico de traumas . A descrição do diagnóstico do Transtorno de Sintomas Somáticos neste artigo foi baseada no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). DSM-5 é o mais utilizado manual de diagnósticos de saúde mental no mundo, desenvolvido pela Associação Americana de Psiquiatria . Diferenças do Sintomas Somáticos de outros transtornos Há vários outros transtornos mentais que podem se parecer com o Transtorno de Sintomas Somáticos, mas há detalhes que os diferenciam: - Transtorno de Ansiedade de Doença : difere do quadro somático porque na ansiedade de doença não há a presença de sintomas no corpo ou eles são mínimos. - Transtorno Delirante : quando o Transtorno Delirante é do tipo Somático, geralmente os delírios são mais fortes ou de conteúdo bizarro em comparação ao Transtorno de Sintomas Somáticos. - Transtorno de Pânico : os sintomas no corpo ocorrem em episódios agudos durante a crise de pânico, enquanto no Transtorno de Sintomas Somáticos, são mais persistentes. - Transtorno Dismórfico Corporal : a preocupação é mais voltada a um defeito relacionado à aparência física, sendo que no Transtorno de Sintomas Somáticos a aflição gira em torno da saúde. - Transtorno de Ansiedade Generalizada : neste caso, a pessoa apresenta ansiedade em diversos outros temas e não especialmente com sintomas corporais ou medo de doença. - Distimia : é comum que seja acompanhada de sintomas somáticos, entretanto se diferencia do Transtorno de Sintomas Somáticos devido ao humor deprimido persistente e anedonia. -Transtorno de Sintomas Neurológicos Funcionais TSNF: neste, o sintoma inicial é a perda ou alteração de função motora ou sensorial, enquanto no Transtorno de Sintomas Somáticos o foco é o sofrimento que os sintomas corporais causam. - Transtorno Obsessivo-Compulsivo : há presença de comportamentos repetitivos para redução da ansiedade, o que não é uma característica do Transtorno de Sintomas Somáticos. - Tanatofobia : é uma fobia específica relacionada ao medo de morrer que pode desencadear preocupações com dores e doenças. É comum haver comorbidade com o Transtorno de Sintomas Somáticos. Como é a terapia para o Transtorno de Sintomas Somáticos? Explorar os pensamentos automáticos e catastróficos sobre o adoecer; Adaptar expectativas sobre saúde para uma perspectiva mais realista ; Melhorar o autocontrole em relação à hipervigilância do corpo; Identificar os gatilhos que amplificam os sintomas físicos; Aumentar a tolerância sobre o desconforto de certas sensações corporais; Analisar o histórico de vida para compreender as origens dos sintomas somáticos; Ampliar a consciência da correlação entre emoções e sintomas físicos; Explorar novos interesses e temas mais positivos para se concentrar. É mais frequente que pessoas com Transtorno de Sintomas Somáticos procurem ajuda médica do que ajuda psicológica , por não perceberem que suas preocupações são excessivas. Mas quando decidem encarar o lado psicológico dos seus sintomas ou quando passam a conhecer sobre a “ psicossomática ” , escolhem olhar não apenas para o corpo, mas para as emoções . Como eu posso ajudar você A elevada ansiedade com os sintomas do corpo e com a saúde pode abalar significativamente sua qualidade de vida , mas estou aqui para auxiliar através da terapia online ! Como o Transtorno de Sintomas Somáticos é um problema de percepção corporal e de cognição , a Terapia Cognitivo Comportamental TCC será usada durante o processo terapêutico para a reestruturação das crenças cognitivas disfuncionais . Também utilizarei os conceitos da Psicanálise para investigarmos as causas mais profundas do seu funcionamento psíquico. Assim, teremos um clareamento sobre as raízes do medo de sentir desconforto, sentir dor, adoecer, ficar com sequelas ou morrer. Ao poder expressar suas emoções verbalmente , possivelmente você passará a expressá-las menos fisicamente . A relação entre a Psicanálise e o Transtorno de Sintomas Somáticos é explicada neste vídeo pelos profissionais do IPQ Soma - Ambulatório de Transtornos Somáticos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP . Se você conhece uma pessoa que apresenta o Transtorno de Sintomas Somáticos , uma das melhores maneiras de ajudar é com o encorajamento a fazer terapia . É indicado tocar no assunto com muita empatia e respeito, pois quando alguém supõe que a somatização pode ter uma explicação psicológica , as pessoas com o Transtorno de Sintomas Somáticos podem entender como uma rejeição ou desconfiança de sua dor. Como agendar O agendamento das sessões de terapia é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub . A minha agenda aparece com todos os horários disponíveis e convertidos para o seu fuso-horário local . Você pode realizar as sessões de terapia online pelo site no computador ou pelo app do Zenklub no celular. Caso precise, no meu site , há um passo a passo de como agendar. Mesmo com todas essas facilidades para marcar sua terapia, você pode sentir necessidade de perguntar alguma coisa mais específica ou conversar comigo  antes da primeira sessão, então fique à vontade para me escrever no WhatsApp ! Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com

  • Transtorno de Ansiedade de Doença: a terapia pode ajudar no medo de ficar doente!

    A preocupação com doença, quando se torna um aspecto muito central da vida, causa o Transtorno de Ansiedade de Doença, anteriormente denominado de Hipocondria . Saiba mais sobre o diagnóstico, as características e como a terapia pode ajudar! Diagnóstico do Transtorno de Ansiedade de Doença Preocupação em ter ou contrair uma doença grave ; Não apresenta sintomas de nenhuma doença. Ou se há, são leves e a pessoa interpreta de forma exagerada; Estado de alerta em relação à saúde; Comportamentos excessivos ou evitativos relacionados à saúde; Ansiedade de doença presente há pelo menos 6 meses, podendo mudar de doença temida no período; Não há presença de outro transtorno mental que explique esta condição. Subtipos: -Tipo Busca de cuidado: busca consultas médicas e realiza exames com frequência; -Tipo Evitação de cuidado: raramente utiliza consultas médicas ou faz exames. É importante diferenciar de: Transtorno de Adaptação , Transtorno de Sintomas Somáticos , Transtorno de Ansiedade Generalizada , Transtorno de Personalidade Histriônica , Transtorno Obsessivo-Compulsivo , Transtorno de Personalidade Narcisista , Transtorno Depressivo Maior , Transtorno de Personalidade Dependente e Transtornos Psicóticos . Características do Transtorno de Ansiedade de Doença -Costuma se assustar facilmente quando o assunto é doença, seja quando outras pessoas adoecem ou quando lê alguma reportagem relacionada à saúde; -A identidade da pessoa é marcada pelo tema de doença, sendo um assunto frequente nas conversas; -Tem uma personalidade que tende ao medo e ao pessimismo ; - Pesquisa a doença suspeitada de forma excessiva; -Costuma se examinar recorrentemente; -Procura repetidamente apoio e tranquilização de familiares, amigos ou médicos; -Possui taxas elevadas de utilização de serviços médicos ; -Pode procurar múltiplos profissionais médicos em virtude do mesmo problema; -Na avaliação do médico não é encontrada uma condição de saúde que justifique as preocupações; -Sente que não é levado a sério pelos profissionais de saúde ou se sente insatisfeito com a assistência recebida; -Se há algum sinal físico, geralmente é algo leve ou passageiro. Ex.: tontura, formigamento, gases, fadiga, palpitação, etc.; -Se, de fato, há algum diagnóstico, a ansiedade é desproporcional à gravidade. Como é a terapia para a Ansiedade de Doença? Explorar o histórico de vida para compreender as origens do medo de doença; Identificar fontes de estresse ou problemas que aumentam a ansiedade; Analisar as crenças negativas e catastróficas sobre doença; Reduzir a ruminação e os pensamentos intrusivos sobre doença; Melhorar o autocontrole em relação à hipervigilância do corpo; Refinar a percepção das sensações físicas normais ; Aumentar a tolerância sobre a incerteza de sensações corporais; Explorar novos interesses e temas mais positivos para conversar. É mais comum que pessoas com Transtorno de Ansiedade de Doença procurem assistência de saúde médica e não de saúde mental , por isso nem sempre se engajam em uma terapia. Mas quando se dão conta de que precisam mais de ajuda psicológica do que médica, podem embarcar em um processo de mudança psíquica profundo. A terapia pode ajudar no Transtorno de Ansiedade de Doença tratando a causa raiz do problema. Como eu posso ajudar você A demasiada apreensão com a saúde pode ser incontrolável e impactar expressivamente sua qualidade de vida, mas estou aqui para ajudar através da terapia online ! Como o Transtorno de Ansiedade de Doença é um distúrbio de percepção corporal e de cognição , a Terapia Cognitivo Comportamental TCC será usada durante o processo terapêutico para a reestruturação das crenças cognitivas disfuncionais , a fim de que a Ansiedade de Doença não comande tanto a sua vida. A Psicanálise se ocupa de investigar as causas mais profundas e primevas do funcionamento psíquico, então com a ajuda dela teremos um clareamento sobre as raízes do medo exagerado de adoecer , de ficar com sequelas ou de morrer . Como agendar O agendamento das sessões é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub . A minha agenda aparece com todos os horários disponíveis e no seu fuso-horário local. Você pode realizar suas sessões pelo site no computador ou pelo app no seu celular. Caso precise, há um passo a passo de como agendar no meu site . Mesmo com todas essas facilidades para marcar sua terapia, você pode sentir necessidade de perguntar alguma coisa mais específica ou conversar comigo  antes da primeira sessão, então fique à vontade para me escrever no WhatsApp ! Aguardo você Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com

  • Transtorno Depressivo Persistente (Distimia): a terapia é fundamental

    Uma forma crônica de depressão que dura mais de 2 anos em adultos ou 1 ano em crianças e adolescentes. Conheça mais sobre a Distimia e como a terapia pode ajudar! Diagnóstico do Transtorno Depressivo Persistente (Distimia) A) Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, pelo período de pelo menos 2 anos (ou 1 ano em crianças e adolescentes); B) Presença de 2 ou mais destas características: Apetite diminuído ou alimentação em excesso; Insônia ou hipersonia; Baixa energia ou fadiga ; Baixa autoestima ; Concentração pobre ou dificuldade em tomar decisões; Sentimento de desesperança . C) Durante o período de dois anos, os sintomas dos critérios A e B não estiveram ausentes por mais de 2 meses. D) Os critérios para um Transtorno Depressivo Maior podem estar continuamente presentes por 2 anos. E) Jamais houve um episódio maníaco ou hipomaníaco ou transtorno ciclotímico. F) Não se trata de Transtorno Esquizoafetivo, Esquizofrenia, Transtorno Delirante ou outros transtornos psicóticos . G) Os sintomas não são causados pelo efeito de uma substância ou condição médica. H) Os sintomas causam sofrimento significativo ou prejuízo em áreas importantes da vida. Tipos Com sintomas ansiosos Quando há a presença de pelos menos 2 destes sintomas: Sentir-se nervoso ou tenso; Sentir-se anormalmente inquieto ; Dificuldade de se concentrar devido a preocupações; Temor de que algo terrível aconteça; Sentimento de que poderá perder o controle . Com características melancólicas A) Quando há a presença de 1 destes sintomas na fase mais grave: Perda de prazer em todas ou quase todas as atividades; Falta de reatividade a estímulos prazerosos. B) Presença de 3 ou mais das seguintes características: Prostração profunda, desespero e/ou morosidade; Depressão pior pela manhã ; Despertar muito cedo ; Acentuada agitação ou retardo psicomotor; Anorexia ou perda de peso significativa; Culpa excessiva ou inadequada. Com características atípicas A) Reatividade do humor (se alegra em situações positivas) B) Presença de 2 ou mais das seguintes características: Ganho de peso ou aumento de apetite; Hipersonia ; Sensação de peso nos braços e pernas; Padrão persistente de sensibilidade à rejeição . Com características psicóticas congruentes com o humor Presença de delírios e alucinações cujo conteúdo é coerente com os temas depressivos típicos: inadequação, culpa, doença, morte , niilismo ou punição merecida. Com características psicóticas incongruentes com o humor Presença de delírios e alucinações cujo conteúdo não envolve temas depressivos típicos. Com início no periparto Quando os sintomas ocorrem durante a gravidez ou nas quatro primeiras semanas do pós-parto. Início precoce Se iniciar antes dos 21 anos. Início tardio Se iniciar aos 21 anos ou mais. É importante diferenciar de outros transtornos mentais, como Transtorno Depressivo Maior , Transtornos Psicóticos (como Transtorno Esquizoafetivo, Esquizofrenia e Transtorno Delirante ) e Transtornos de Personalidade. Esta descrição do diagnóstico do Transtorno Depressivo Persistente é baseada no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). DSM-5 é o mais utilizado manual de diagnósticos de saúde mental no mundo, desenvolvido pela Associação Americana de Psiquiatria e fundamenta o trabalho de psicólogos e psiquiatras do Brasil. Terapia para o Transtorno Depressivo Persistente (Distimia) Reconhecer e validar a apatia e a desesperança; Investigar as origens do humor deprimido; Aprimorar habilidades de enfrentamento dos fatores estressores; Reestruturar padrões de pensamento negativo ; Desenvolver a autocompaixão ; Explorar as possibilidades e oportunidades; Aumentar o senso de realização pessoal ; Constituir uma rede de apoio mais consistente. Ao se sentir triste, vazio e sem esperança, o interesse e a disposição para as atividades da vida desaparecem. A terapia é fundamental para tratar a Distimia, pois é necessário identificar por que ela se originou e tratar as consequências dela. Atenção : Se você tem Distimia e estiver passando por um momento muito angustiante e precisar de ajuda imediata e sem custo, o CVV Centro de Valorização da Vida oferece serviço voluntário gratuito de apoio emocional e prevenção ao suicídio, com garantia de sigilo e anonimato, 24h por dia . O " Pode falar " também é um programa feito por voluntários que oferece ajuda gratuita por chat, para adolescentes e jovens adultos entre 13 e 24 anos. Você não está sozinho! Como eu posso ajudar Posso ajudar você com terapia individual online nesse momento de desânimo e desesperança. Lembre-se que você não precisa atravessar esta fase sozinho e ter acompanhamento psicológico pode encurtar a fase crítica e prevenir a cronicidade da Distimia. A Psicanálise e a Terapia Cognitivo-Comportamental TCC são muito eficientes na compreensão e no tratamento da Distimia. A Psicanálise se concentra em desvendar melhor os aspectos inconscientes do seu sofrimento e as origens dos sintomas. E a TCC vai ajudar nos problemas atuais através de mudanças na forma de pensar e agir. Como agendar O agendamento das sessões é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub . A minha agenda aparece com todos os horários disponíveis e no seu fuso-horário local. Você pode realizar suas sessões pelo site no computador ou pelo app no seu celular. Caso precise, há um passo a passo de como agendar no meu site . Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com

  • Transtorno de Pânico: uma angústia fora de controle

    Ataques de pânico inesperados, com evitação de novos ataques ou preocupação excessiva que eles aconteçam novamente: este é o Transtorno de Pânico . Leia mais para conhecer os detalhes e como é o tratamento psicológico . Diagnóstico do Transtorno de Pânico A) Ataques de pânico recorrentes e inesperados. Um ataque de pânico é um surto abrupto de medo intenso ou desconforto excessivo, alcançando um pico em minutos. Há presença de 4 ou mais destes sintomas: Palpitações, coração acelerado ou taquicardia ; Sudorese; Tremores ; Sensações de falta de ar ou sufocamento; Sensações de asfixia; Dor ou desconforto torácico; Náusea ou desconforto abdominal; Sensação de tontura , instabilidade, vertigem ou desmaio; Calafrios ou ondas de calor; Anestesias ou sensações de formigamento ; Desrealização ou despersonalização ; Medo de perder o controle ou "enlouquecer" ; Medo de morrer . B) Pelo menos um dos ataques foi seguido de um mês ou mais de uma destas características: Apreensão ou preocupação persistente acerca de ataques de pânico adicionais ou sobre suas consequências; Uma mudança desadaptativa significativa no comportamento relacionada aos ataques a fim de evitá-los. C) Não são consequências dos efeitos psicológicos de uma substância ou outra condição médica; D) Não são sintomas de outro transtorno mental, como Fobia Social , Fobia Específica , TOC , TEPT e Transtorno de Ansiedade de Separação . Características do Transtorno de Pânico Os ataques de pânico acontecem de forma inesperada , sem ter necessariamente alguma relação com um acontecimento marcante; Os sintomas mais comuns são: medo, falta de ar , palpitação, pensamentos desconexos , forte angústia, medo de enlouquecer ou morrer; Pode ocorrer choro incontrolável , zumbido, dor de cabeça e gritos; Existe o ataque de pânico " esperado" , ou seja, desencadeado por um mesmo gatilho; Há preocupação de que o ataque reflita a presença de uma doença fatal ; Constrangimento ou medo de ser julgado pelos outros; Há esforços intencionais para preservar-se de novos ataques de pânico, geralmente evitando lugares, objetos ou situações presentes no ataque; Pode ocorrer ataque de pânico noturno , ou seja, acordar do sono em estado de pânico; É comum haver algum fator estressor importante ocorrendo meses antes do primeiro ataque de pânico; Tabagismo, uso de álcool ou outras drogas são fatores de risco para o Pânico; Estilo ansioso e histórico de traumas também aumentam as chances para o transtorno; É comum haver comorbidade com Agorafobia, Transtorno de Ansiedade Generalizada , Transtorno de Ansiedade de Doença , Depressão e Transtorno Bipolar . Tratamento psicológico para Transtorno de Pânico Poder se expressar sobre a vivência do pânico; Validar os sintomas apresentados durante o ataque; Identificar fatores psicossociais que possam estar trazendo desgaste emocional; Avaliar gatilhos que levaram aos sintomas; Descobrir conflitos inconscientes ; Investigar os principais medos que existem; Desenvolver habilidades de enfrentamento ; Como eu posso te ajudar As crises de pânico podem ser perturbadoras e inexplicáveis. Posso auxiliar a reduzir o sofrimento emocional através da terapia online , que é uma modalidade de psicoterapia simples de acessar e pode ser realizada de sua própria casa. Assim como no Transtorno de Pânico, passamos por várias situações que nos deixam perplexos por não conseguirmos encontrar a lógica entre o sintoma corporal e as emoções. Usarei a Psicanálise durante o tratamento porque ela traz muitas contribuições na compreensão de questões de ordem emocional que não estão tão evidentes, ou seja, que são mais profundas e inconscientes . A terapia online traz vantagens no tratamento psicológico de pessoas que estejam passando por medo de sair de casa, como em alguns casos de Transtorno de Pânico. Se você conhece uma pessoa que apresenta o Transtorno de Pânico , uma das melhores maneiras de ajudar é com o encorajamento a fazer terapia . É indicado tocar no assunto com muita empatia e respeito, pois quando alguém supõe que a somatização pode ter uma explicação psicológica , a pessoa com Transtorno de Pânico pode entender como uma rejeição ou desconfiança de seus sintomas. Como agendar O agendamento das sessões é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub . A minha agenda aparece com todos os horários disponíveis e no seu fuso-horário local. Caso precise, há um passo a passo de como agendar no meu site . Você pode realizar as sessões por videochamada pelo site no computador ou pelo app no celular. Se preferir, a sessão pode ocorrer sem vídeo ou por chat . Como você se sentir mais confortável! Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com

  • Transtorno Depressivo Maior: diagnóstico, tipos e tratamento para depressão

    Conhecido também como "depressão" , é o estado de tristeza , desinteresse, desânimo e falta de prazer, podendo ter alterações no sono e apetite . Conheça sobre o diagnóstico, os tipos e o tratamento psicológico . Diagnóstico do Transtorno Depressivo Maior (Depressão) A) Presença de 5 (ou mais) dos seguintes sintomas, ao longo de 2 semanas, durante a maior parte do dia e quase todo os dias, representando mudança em relação ao funcionamento anterior. (Pelo menos um dos sintomas deve ser o 1 ou o 2): Humor deprimido; Acentuada diminuição no interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades; Perda ou ganho significativo de peso ou de apetite ; Insônia ou hipersonia ; Agitação ou retardo psicomotor; Fadiga ou perda de energia ; Sentimento de inutilidade ou culpa . Indecisão ou capacidade diminuída para pensar ou se concentrar; Pensamentos recorrentes de morte . B) Os sintomas causam sofrimento significativo ou prejuízo em áreas importantes da vida. C) Os sintomas não são causados pelo efeito de uma substância ou condição médica. D) Não se trata de Transtorno Esquizoafetivo, Esquizofrenia, Transtorno Esquizofreniforme, Transtorno Delirante ou outros transtornos psicóticos . E) Nunca houve um episódio maníaco ou hipomaníaco. Tipos de Depressão Com sintomas ansiosos Quando há a presença de pelos menos 2 destes sintomas: Sentir-se nervoso ou tenso; Sentir-se anormalmente inquieto ; Dificuldade de se concentrar devido a preocupações; Temor de que algo terrível aconteça; Sentimento de que poderá perder o controle . Com características melancólicas A) Quando há a presença de 1 destes sintomas na fase mais grave: Perda de prazer em todas ou quase todas as atividades; Falta de reatividade a estímulos prazerosos. B) Presença de 3 ou mais das seguintes características: Prostração profunda, desespero e/ou morosidade; Depressão pior pela manhã ; Despertar muito cedo ; Acentuada agitação ou retardo psicomotor; Anorexia ou perda de peso significativa; Culpa excessiva ou inadequada. Com características atípicas A) Reatividade do humor (se alegra em situações positivas) B) Presença de 2 ou mais das seguintes características: Ganho de peso ou aumento de apetite; Hipersonia ; Sensação de peso nos braços e pernas; Padrão persistente de sensibilidade à rejeição . Com características psicóticas congruentes com o humor Presença de delírios e alucinações cujo conteúdo é coerente com os temas depressivos típicos: inadequação, culpa, doença, morte, niilismo ou punição merecida. Com características psicóticas incongruentes com o humor Presença de delírios e alucinações cujo conteúdo não envolve temas depressivos típicos. Com início no periparto Quando os sintomas ocorrem durante a gravidez ou nas quatro primeiras semanas do pós-parto. Com catatonia Quando há presença de catatonia na maior parte do episódio depressivo. Com padrão sazonal A) Com relação temporal regular a determinada estação do ano . B) Remissão completa relacionada a uma época. C) Ocorrência em pelo menos 2 anos de depressão sazonal, sem episódios em outros períodos. D) Os episódios depressivos sazonais superam o número de episódios depressivos não sazonais ao longo da vida. É importante diferenciar de outros transtornos mentais, como Transtorno Depressivo Persistente (Distimia) , Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade TDAH , Transtorno de Adaptação ou de um período de tristeza inerente à experiência humana . Esta descrição do diagnóstico do Transtorno Depressivo Maior (Depressão) é baseada no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). DSM-5 é o mais utilizado manual de diagnósticos de saúde mental no mundo, desenvolvido pela Associação Americana de Psiquiatria e fundamenta o trabalho de psicólogos e psiquiatras do Brasil. Causas da Depressão A causa mais provável da Depressão é uma combinação de fatores psicossociais . Algumas vivências adversas no período infantil , como maus-tratos , negligência, disfunção familiar e traumas , podem tornar uma pessoa mais vulnerável ao desenvolvimento da depressão, tanto na infância, como na adolescência e na vida adulta. Visões de mundo negativas absorvidas no meio familiar, convivência contínua com fatores estressores , experiências traumáticas , medos, culpa , baixa qualidade de vida e isolamento social também são geradores do Transtorno Depressivo Maior. Tratamento psicológico para Depressão Reconhecer e validar os sintomas depressivos; Investigar as origens do humor deprimido; Identificar crenças e comportamentos negativos ; Aprimorar habilidades de enfrentamento dos fatores estressores; Fortalecer a autonomia e o autocuidado ; Ganhar autoconfiança e reconhecer as potencialidades ; Definir metas realistas para a vida; Aumentar o senso de realização pessoal ; Explorar novas experiências e interações mais positivas ; Constituir uma rede de apoio mais consistente. Quando a apatia , a desesperança e a tristeza tomam conta do dia a dia, é muito difícil conseguir mudar o estado de depressão sozinho . A terapia é fundamental para tratar o Transtorno Depressivo Maior, pois é necessário identificar por que ele se originou e tratar as consequências dele. Poucas pessoas conhecem, mas a ABRATA - Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos , oferece grupo de apoio gratuito para as pessoas que apresentam depressão e transtorno bipolar. Grupos de ajuda mútua , embora não possam ser considerados um tipo de tratamento profissional, colaboram muito na recuperação através da atmosfera de irmandade . A participação pode complementar o tratamento psicológico! A OMS ( Organização Mundial da Saúde ) criou um vídeo explicativo e inspirador sobre os sentimentos envolvidos na depressão, bem como as saídas para se libertar dela. A ONU Brasil (Organização das Nações Unidas) publicou-o com legenda em português e você pode clicar aqui para conhecê-lo. Como eu posso ajudar Posso ajudar você com terapia individual online nesse momento de desalento e falta de força interior. Lembre que você não precisa atravessar este período sozinho! Ter acompanhamento psicológico pode encurtar a fase crítica e prevenir a cronicidade do Transtorno Depressivo Maior. A Psicanálise e a Terapia Cognitivo-Comportamental TCC são muito eficientes na compreensão e no tratamento da depressão. A Psicanálise se concentra em desvendar melhor os aspectos inconscientes do seu sofrimento e as origens dos sintomas. Enquanto a TCC vai ajudar nos problemas atuais através de mudanças na forma de pensar e agir. Como agendar O agendamento das sessões é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub . A minha agenda aparece com todos os horários disponíveis e no seu fuso-horário local. Você pode realizar suas sessões pelo site no computador ou pelo app no seu celular. Caso precise, há um passo a passo de como agendar no meu site . Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti www.anacarolinamainetti.com

  • Terapia para Transtorno de Insônia

    O Transtorno de Insônia causa sofrimento e prejuízos na vida. A terapia psicológica pode tratar e prevenir as causas e consequências da insônia. Conheça os detalhes neste artigo: Diagnóstico do Transtorno de Insônia 1) Insatisfação com a quantidade ou qualidade do sono , seja por: Insônia inicial : dificuldade para iniciar o sono; Insônia intermediária : dificuldade para manter o sono; Insônia terminal : despertar antecipado; 2) Sentir sofrimento ou ter prejuízo em áreas importantes da vida devido à insônia. A insônia pode ser: - Episódica : se acontece pelo menos 3 vezes por semana e dura de 1 a 3 meses; - Persistente : se ocorre pelo menos 3 vezes por semana e dura por 3 meses ou mais; - Recorrente : se acontece pelo menos 3 vezes por semana e dentro de 1 ano, ocorre mais de uma fase de insônia com duração de pelo menos 3 meses cada. Consequências do Transtorno de Insônia Fadiga; Sonolência diurna; Pouca energia; Déficit de atenção ; Problemas de memória; Piora no raciocínio ; Falta de foco; Irritabilidade; Alterações de humor; Depressão ; Ansiedade ; Como é a terapia para o Transtorno de Insônia? Investigar as causas da dificuldade de dormir; Levantar as alterações neuropsicológicas desencadeadas pela insônia; Fazer uma reestruturação cognitiva sobre o dormir; Identificar fontes de estresse ou problemas que afetam o sono; Reduzir a ruminação e os pensamentos intrusivos à noite; Explorar novas rotinas e rituais de sono ; Tratar as sequelas emocionais do Transtorno do Sono. Pelo fato da falta de sono trazer impactos na qualidade de vida , é muito importante empenhar esforços em alternativas diversas a fim de conquistar noites de sono mais reparadoras . A terapia é uma maneira de trabalhar alguns pontos que podem impactar no sono , bem como tratar as consequências que o Transtorno de Insônia já vem causando. Deve-se observar se existe outro transtorno do sono, oportunidades adequadas para dormir , efeitos fisiológicos de substâncias, condições médicas ou outros transtornos mentais que afetam o sono. O temperamento pode aumentar a vulnerabilidade à insônia, como certos estilos cognitivos ou personalidades propensas a preocupações ou a reprimir emoções. Caso fatores financeiros afetem sua capacidade de dormir, saiba mais sobre Psicologia Financeira neste artigo que escrevi! É comum que seja desenvolvido um estado de alerta relacionado à incapacidade de dormir e ao desconforto causado pela insônia. Estas preocupações levam a um círculo vicioso : o esforço para dormir aumenta a frustração e prejudica ainda mais o sono, causando mais apreensão sobre a próxima tentativa de dormir. Saiba mais sobre insônia Dia 17 de março é o Dia Mundial do Sono . Organizado pela World Sleep Society , esta data visa criar movimentos sociais a fim de diminuir os problemas de sono através de melhor prevenção e gerenciamento dos transtornos. A Associação Brasileira do Sono disponibilizou em 2023 a Cartilha do Sono , contendo recomendações de número de horas de sono para cada faixa etária e outras informações para a qualidade do sono. Como eu posso ajudar A melhora do sono é um processo gradual e individualizado. Iremos tratar dos aspectos citados acima através da terapia individual online. Inclusive, investigaremos se a insônia, na verdade, é causa ou consequência de todos os problemas que você vem enfrentando. Algumas pessoas com insônia apresentam sintomas depressivos , ansiosos e alterações de humor . Mas pode ser que estes estados psicológicos é que causem a insônia. Por isso, iremos esmiuçar várias áreas da sua vida para que possamos identificar as fontes de desconforto, preocupação ou estresse que afetam o dormir. Quando a insônia é, de fato, o problema de origem, a fadiga, o déficit de atenção , a irritabilidade e a falta de foco causadas por ela podem levar a problemas familiares, acadêmicos, profissionais, sexuais, no relacionamento amoroso, no desempenho esportivo, etc. E a terapia também é um espaço para tratar estas consequências indesejadas . Como agendar O agendamento das sessões é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub . A minha agenda aparece com todos os horários disponíveis e no seu fuso-horário local . Você pode realizar suas sessões pelo site no computador ou pelo app no seu celular. Caso precise, há um passo a passo de como agendar no meu site . Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com

  • Transtorno de Compulsão Alimentar: tratamento psicológico

    Comer demais , compulsivamente e sem controle traz arrependimento , vergonha , ansiedade e aumento de peso. Conheça como é o tratamento psicológico , os critérios diagnósticos e as características do Transtorno de Compulsão Alimentar. Diagnóstico do Transtorno de Compulsão Alimentar 1) Episódios recorrentes de ingestão muito grande de alimento com sensação de falta de controle, apresentando ao menos 3 destas características: Comer mais rápido que o normal; Comer até se sentir desconfortavelmente cheio ; Comer muito alimento, mesmo sem fome; Comer sozinho por vergonha do exagero; Sentir culpa , vergonha ou decepção consigo. 2) Sofrimento marcante em virtude da compulsão alimentar; 3) Ocorrência de, em média, 1 episódio por semana durante 3 meses; 4) Não associada à bulimia nervosa ou anorexia. A gravidade é determinada pelo número de episódios de compulsão alimentar por semana: Leve: 1 a 3 Moderada: 4 a 7 Grave: 8 a 13 Extrema: 14 ou mais Características do Transtorno de Compulsão Alimentar Ser desencadeado como busca de conforto emocional ; Acontecer como forma de combater o tédio ; Surgir como compensação por restrições de dietas; Trazer alívio momentâneo a situações estressantes; Desistir dos esforços de controlar a ingestão excessiva; Sentir incômodo com o peso ou a forma do corpo; Planejar o momento da compulsão alimentar; Comer compulsivamente em segredo , de forma discreta ou ocultar os sinais; Importante diferenciar o Transtorno de Compulsão Alimentar de: -Obesidade: é necessário distinguir o Transtorno de Compulsão Alimentar da obesidade, pois nem todas as pessoas com obesidade apresentam episódios de compulsão alimentar. -Bulimia Nervosa: embora também exista o comer compulsivo, na Bulimia Nervosa há o comportamento compensatório insalubre recorrente, como purgação ou exercício físico excessivo. -Fatorexia : com sobrepeso ou obesidade evidentes, a pessoa com Fatorexia insiste em negar a realidade devido à uma distorção da autoimagem corporal, se vendo mais magro do que realmente é. No caso da Compulsão Alimentar, não necessariamente a pessoa nega sua realidade corporal. -Transtorno de Personalidade Borderline: cabe diferenciar dos comportamentos impulsivos da pessoa Borderline ou diagnosticar ambos os transtornos. -Depressão: apesar de poder haver aumento da ingesta de comida, na depressão não necessariamente há a sensação de descontrole alimentar. Mas os dois diagnósticos podem ser dados na hipótese de fechar todos os critérios para ambos. Consequências do Transtorno de Compulsão Alimentar - Ansiedade ; - Depressão -Diminuição da autoestima ; -Problema no desempenho de papéis sociais; -Prejuízo na qualidade de vida; - Ganho de peso ; -Risco de desenvolvimento de obesidade; Como a terapia pode ajudar? Identificar as causas e os gatilhos que levam ao comer compulsivo; Regular as emoções para lidar com impulsos intensos ; Reestruturar as crenças sobre o comer; Explorar novas formas de obter conforto emocional ; Fortalecer o autocontrole ; Encontrar alternativas positivas para enfrentar o tédio ; Tratar as sequelas emocionais do Transtorno de Compulsão Alimentar. Pouca gente conhece, mas no Brasil há grupos de mútua ajuda para comedores compulsivos . Grupos de ajuda mútua , embora não possam ser considerados um tipo de tratamento profissional, colaboram muito na recuperação através do uso dos 12 passos e da atmosfera de irmandade . A participação em um grupo de apoio pode complementar o tratamento psicológico! Como eu posso ajudar A Psicanálise e a Terapia Cognitivo Comportamental TCC trazem ótimas contribuições na compreensão e no tratamento psicológico dos Transtornos Alimentares. Estudo e utilizo estas duas abordagens nas sessões de terapia online ! Psicanálise : analisa as causas mais profundas e inconscientes relacionadas à alimentação , ao autocuidado e à busca por gratificação imediata. TCC : tem um foco voltado ao funcionamento dos pensamentos e comportamentos envolvidos nas escolhas, nas prioridades, no uso do tempo e nos hábitos . Podendo entender a dinâmica cognitiva , será possível reestruturar a forma de pensar sobre o comer e, consequentemente, isso resultará em mudança no comportamento alimentar . Com a combinação das duas, podemos nos aprofundar nas raízes do transtorno, ao mesmo tempo em que trabalhamos as novas estratégias para a mudança . Como agendar O agendamento das sessões é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub . A minha agenda aparece com todos os horários disponíveis e no seu fuso-horário local. Você pode realizar suas sessões pelo site no computador ou pelo app no seu celular. Caso precise, há um passo a passo de como agendar no meu site . Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com

  • Transtorno Dissociativo de Identidade TDI: o que é e como tratar

    Uma ruptura na identidade, abrindo estados de personalidade distintos , com lacunas de memória e sofrimento ou prejuízo significativo na vida. Anteriormente denominado de “ múltiplas personalidades ” , este é o TDI. Saiba mais: Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais ( DSM-5 ), são classificados os seguintes tipos de transtornos dissociativos : Transtorno de Despersonalização/Desrealização , Amnésia Dissociativa , Outro Transtorno Dissociativo Especificado e o Transtorno Dissociativo de Identidade , que é o tema deste artigo. Então para saber o que é e como tratar o TDI, é necessário entender alguns pontos antes: O que é uma dissociação? - Intrusões espontâneas na consciência e no comportamento, acompanhadas por perdas na continuidade da experiência subjetiva . - Incapacidade de acessar informações e de controlar funções mentais que normalmente são de fácil acesso ou controle. A pessoa sente como se algo repentinamente assumisse o comando da mente ou do corpo . Funções mentais básicas como memória, atenção ou pensamento parecem estar fora do trilho . Os esforços para voltar o estado original são infrutíferos, não havendo maneira de ter domínio intencional sobre o fenômeno, sendo necessário aguardar que o estado original se restaure. Estas sensações são acompanhadas de muita angústia , bem como do medo ficar no estado dissociado para sempre . Por que uma dissociação acontece? A perspectiva mais difundida é que a dissociação retrate uma resolução psíquica defensiva a vivências demasiadamente aversivas. É uma espécie de providência inconsciente para evitar que experiências traumáticas ou intoleráveis retornem à mente. Com o passar do tempo a dissociação pode ficar crônica, compor identidades separadas da personalidade principal e acarretar no Transtorno Dissociativo de Identidade. Diagnóstico do Transtorno Dissociativo de Identidade TDI Ruptura da identidade caracterizada pela presença de dois ou mais estados de personalidade distintos ou uma experiência de possessão . Lacunas recorrentes na recordação de eventos cotidianos, informações pessoais importantes ou eventos traumáticos. Os sintomas causam sofrimento significativo e prejuízo em áreas importantes da vida. A perturbação não é parte de uma prática religiosa . Não são efeitos fisiológicos de substância ou de outra condição médica. É importante diferenciar ou identificar comorbidade com Transtorno do Estresse Pós-Traumático TEPT , Transtorno da Personalidade Borderline , Transtornos Psicótico s, Transtorno Depressivo Maior , Transtorno induzido por substância/medicamento, Transtorno de Sintomas Neurológicos Funcionais TSNF e Transtorno Factício . Características do Transtorno Dissociativo de Identidade TDI -A manifestação desses estados de personalidade variam em função do nível de estresse , de conflitos e dinâmicas internas; -Atitudes, opiniões e preferências podem mudar repetidas vezes ; -Experiências de maus tratos , abusos, experiências devastadoras ou opressão no passado são comuns; -Podem sentir preconceito ou desconfiança por parte das pessoas que duvidam da validade do transtorno, visto que é comumente usado na mídia de forma caricata ou, no sistema judiciário para tentar poupar criminosos. Se trata de uma condição mais rara , por isso muita gente não conhece este transtorno. Inclusive, pela raridade, há pessoas que sofrem de TDI e nem sabem que é um transtorno mental e que podem se beneficiar de um tratamento. Esta reportagem no Fantástico mostrou relatos de pessoas com múltiplas personalidades e tornou o transtorno um pouco mais conhecido . Tratamento psicológico para o Transtorno Dissociativo de Identidade TDI Explorar e compreender as diferentes identidades que emergem; Levantar os gatilhos que levam aos episódios dissociativos; Aprimorar a identificação das emoções primárias ; Aperfeiçoar a maneira de lidar com emoções intensas ; Desvendar conflitos inconscientes ; Abordar as memórias reprimidas ; Explorar a possibilidade da integração das identidades ; Tratar as marcas do estigma social . Na ausência de psicose , é possível abordar gradativamente as experiências traumáticas vividas e os pontos mais dolorosos de ter TDI. Na presença de sintomas psicóticos, é necessário que o profissional seja experiente o suficiente para saber como realizar o tratamento e não levar a um surto psicótico ou piora do quadro. Como eu posso ajudar Posso ajudar com terapia individual online em um espaço seguro para que você possa explicar sobre as experiências dissociativas e as suas identidades . Percebo muitas contribuições da Psicanálise , da Terapia do Esquema e da Terapia Cognitivo-Comportamentel TCC na compreensão e no tratamento dos transtornos dissociativos. A Psicanálise se concentra em desvendar melhor os aspectos inconscientes presentes em seu sofrimento. A Terapia do Esquema entende que as pessoas criam estruturas mentais , chamadas de “esquemas” como saídas possíveis para lidar com as experiências mais primevas da vida, especialmente as traumáticas . E a TCC trata mais dos problemas atuais através da mudança nas distorções cognitivas . Se alguém que você conhece apresenta o Transtorno Dissociativo de Identidade TDI uma das melhores maneiras de ajudar é com o incentivo à terapia, pois a pessoa que está sofrendo pode não tomar esta iniciativa sozinha. Como agendar O agendamento das sessões é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub. A minha agenda aparece com todos os horários disponíveis e no seu fuso-horário local. Você pode realizar suas sessões pelo site no computador ou pelo app no seu celular. Caso precise, há um passo a passo de como agendar no meu site . Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com

  • Transtorno Dismórfico Corporal: diagnóstico e terapia

    Uma preocupação excessiva com a aparência e sofrimento na percepção de defeitos que são leves ou imperceptíveis para os outros. Estas são características do Transtorno Dismórfico Corporal. Conheça sobre o tratamento psicológico e os critérios diagnósticos! Diagnóstico do Transtorno Dismórfico Corporal Preocupação com um ou mais defeitos ou falhas na aparência física que não são observáveis ou que parecem muito leves para os outros; Executa ações repetidas ou atos mentais em resposta às preocupações com a aparência ; A preocupação causa sofrimento ou prejuízo em áreas importantes da vida; A preocupação não é com o peso ou gordura corporal de uma pessoa com transtorno alimentar. Grau de insight -Com insight bom ou razoável : quando o indivíduo reconhece que suas crenças sobre seu corpo são distorcidas; -Com insight pobre : quando a pessoa acredita que está provavelmente certa sobre suas crenças; -Com insight ausente ou crenças delirantes : quando o indivíduo está completamente convencido de que suas crenças são a verdade. É importante diferenciar de : Preocupações normais com a aparência e defeitos físicos claramente perceptíveis, Transtornos Alimentares ( Anorexia e Bulimia), TOC , Transtorno de Ansiedade de Doença , Transtorno Depressivo Maior , Transtorno de Ansiedade Generalizada , Transtorno de Ansiedade Social e Transtornos Psicóticos . O que é Dismorfia Muscular? A Dismorfia Muscular é um tipo de Transtorno Dismórfico Corporal e ocorre quando a pessoa se preocupa que seu corpo é muito pequeno ou insuficientemente musculoso . Geralmente faz dieta e exercícios de musculação excessivamente, às vezes até causando danos ao corpo . Alguns usam substâncias perigosas para deixar o corpo ainda mais musculoso. O que é Transtorno Dismórfico Corporal por Procuração? É um tipo de Transtorno Dismórfico Corporal que ocorre quando a pessoa se preocupa com os defeitos percebidos na aparência de outra pessoa . Exemplos: -uma mãe supõe que a filha tem uma saliência desproporcional na barriga e emprega esforços excessivos para que isso seja corrigido ou disfarçado; -um namorado que considera a namorada muito magra, exagera no apontamento do problema e na cobrança para que ela corrija o defeito com musculação ou evitando roupas que evidenciem a magreza. A descrição do diagnóstico do Transtorno Dismórfico Corporal é baseada no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). DSM-5 é o mais utilizado manual de diagnósticos de saúde mental no mundo, desenvolvido pela Associação Americana de Psiquiatria . Características do Transtorno Dismórfico Corporal Acredita parecer feia , sem atrativos, anormal ou deformada; Concentra-se demais em pequenos detalhes do seu visual, em vez de ver o conjunto; Valoriza excessivamente ser fisicamente atraente ; Pode existir o delírio de referência , ou seja, acreditar que outras pessoas também prestam especial atenção na sua aparência; Há tendência a um maior nível de ansiedade, ansiedade social , esquiva social, humor deprimido, baixa autoestima , introversão e perfeccionismo . O foco pode ser na pele (acne, marcas, rugas, palidez, etc.), pelos, cabelo (escasso, volumoso, etc.), nariz (tamanho ou formato), mamas, glúteos , bíceps, dentes, pernas, queixo, genitais , barriga e diversas outras partes do corpo; As preocupações são intrusivas e incontroláveis, chegando a durar horas; Os comportamentos são também incontroláveis , como comparar a parte do corpo incômoda com a de outras pessoas, olhar diretamente para a parte do corpo indesejada ou o reflexo dela no espelho , se observar muito em fotos, etc; A pessoa pode passar a desenvolver “ rituais ”, tiques ou comportamentos repetitivos para arrumar excessivamente a parte a ser disfarçada. Exemplos: garantir que a camiseta não esteja marcando a barriga , ajeitar o cabelo para não aparecer uma falha e cobrir com maquiagem uma mancha no rosto; Pode buscar procedimentos estéticos para mudar a forma do corpo ou o tom da pele; Pode não se sentir satisfeita com o resultado do procedimento estético e ser violenta ou processar o profissional. Nesta reportagem (em áudio) da BBC é possível conhecer histórias reais de pessoas com dismorfia corporal. Terapia para o Transtorno Dismórfico Corporal Atenuar a obsessão com a aparência; Diminuir o julgamento e a autocrítica excessivos; Construir uma autoimagem mais realista e saudável; Reduzir os impulsos que levam aos rituais ; Aumentar habilidades emocionais para lidar com comparações e críticas; Frear o perfeccionismo ; Revisar as crenças disfuncionais sobre atratividade ; Desenvolver uma autoestima consistente e menos dependente da aparência física; Substituir pensamentos ruminantes sobre defeitos por pensamentos benévolos; Ampliar o foco para novos interesses . A terapia pode ajudar a encontrar uma forma mais abrangente de autopercepção, sem tanto julgamento da aparência física. Será possível explorar a cultura , os modismos, o histórico familiar , a formação da identidade, conflitos inconscientes , a autoestima, o medo de rejeição e vários outros aspectos que circundam o transtorno. O Transtorno Dismórfico Corporal nasce de distorções cognitivas , que levam a uma percepção muito negativa da imagem pessoal . Um dos focos da terapia é diminuir a frequência dos comportamentos impulsivos e pensamentos incontroláveis. Como eu posso ajudar Posso ajudar com terapia individual online em um espaço seguro para que você possa explicar como se sente, sem ser julgado. A Psicanálise e a Terapia Cognitivo-Comportamental TCC são muito eficientes na compreensão e no tratamento do Transtorno Dismórfico Corporal. A Psicanálise se concentra em desvendar os aspectos inconscientes do seu sofrimento e as origens dos sintomas. E a TCC ajuda nos problemas atuais, através de mudanças na forma de pensar e agir. Como agendar O agendamento das sessões é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub . A minha agenda aparece com todos os horários disponíveis e no seu fuso-horário local. Você pode realizar suas sessões pelo site no computador ou pelo app no seu celular. Caso precise, há um passo a passo de como agendar no meu site . Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com

  • Transtorno Delirante: tipos de delírio, diagnóstico e terapia

    Delírio é uma crença imaginária originada de uma má interpretação de sinais ou percepções e que não muda mesmo com evidências do contrário. Também conhecida como " paranoia " . Conheça os tipos de delírio , o diagnóstico do Transtorno Delirante e como é a terapia para tratar esta condição. O que é um delírio? O delírio é uma crença fixa que faz uma pessoa não conseguir distinguir o que é real do que é imaginado e que não muda mesmo quando argumentos racionais sugerem o contrário. Ele é construído logicamente a partir de uma má interpretação de sinais e percepções, levando a uma convicção irreal. A pessoa não tem consciência de que seus delírios são derivados de falsas conclusões . Quais são os tipos de delírio do Transtorno Delirante? Delírios Persecutórios : são crenças que sustentam ideias de estar sendo perseguido, assediado, espionado, envenenado, que será prejudicado por outras pessoas ou organizações ou é alvo de conspirações. Delírios de Referência : crença de que sinais são direcionados a si. Por exemplo: um gesto de alguém, um comentário de um palestrante ou uma chuva repentina terem ocorrido em função da presença da pessoa ou para afetá-la de alguma forma. Delírios de Grandeza : quando a pessoa crê que tem habilidades extraordinárias, talento, riqueza, fama ou fez uma grande descoberta, por exemplo. Delírios Erotomaníacos : quando crê falsamente que outra pessoa está apaixonada por si. Pode ser desde um estranho, até uma pessoa em uma condição superior, como uma celebridade ou alguém em um cargo elevado no trabalho. Delírios Ciumentos : quando o tema central do delírio é o de que o cônjuge é infiel. Delírios Niilistas : convicção de que acontecerá uma grande catástrofe. Delírios Somáticos : crenças irreais sobre problemas de saúde ou funcionamento dos órgãos. Exemplo: ter insetos morando sob sua pele. Delírios de Retirada de pensamento : convicção de que os pensamentos foram removidos da mente por uma força sobrenatural. Delírios de Inserção de pensamento : quando se acredita que uma força externa incluiu pensamentos na mente. Delírios de Controle : certeza de que um poder externo consegue controlar e manipular o seu corpo ou ações. Por exemplo, acreditar que radiação ou telepatia podem comandar seu pensamento. Delírios Bizarros : quando são delírios implausíveis. Por exemplo: crer que uma força externa retirou o seu coração e o substituiu por outro sem deixar sinais a fim de fazer um experimento. Delírios não Bizarros : quando são crenças até possíveis de acontecer na vida real, mas são improváveis. Por exemplo: acreditar que a polícia da cidade passa a noite o vigiando. Delírios Mistos : quando há a presença de mais de um tipo. Como é o diagnóstico do Transtorno Delirante? Presença de um ou mais delírios com duração de pelo menos 1 mês ; O funcionamento geral da pessoa não é acentuadamente prejudicado e o comportamento não é claramente esquisito, exceto aquilo que é causado pelo delírio e seus desdobramentos; Se houve episódios maníacos ou depressivos, foram mais curtos do que a duração do delírio; Não é uma consequência dos efeitos fisiológicos de uma substância , condição médica ou outro transtorno mental , como Transtorno Dismórfico Corporal e Transtorno Obsessivo-Compulsivo ; Não é um sinal de Esquizofrenia. A descrição do diagnóstico do Transtorno Delirante é baseada no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais ( DSM-5 ). DSM-5 é o mais utilizado manual de diagnósticos de saúde mental no mundo, desenvolvido pela Associação Americana de Psiquiatria e norteador do trabalho de psiquiatras e psicólogos de todo o Brasil. Outros transtornos mentais com delírio: Outras condições psicológicas ou transtornos mentais, podem envolver crenças disfuncionais que se parecem com delírios, por isso é importante diferenciar ou avaliar se se trata de um Transtorno Delirante concomitante. Alguns exemplos: Quando há tentativa de racionalização por um ato ilegal ou imoral por parte de alguém com Transtorno da Personalidade Antissocial , é possível que ele use uma justificativa delirante . Mas, neste caso, pode se tratar somente de um traço antissocial e não de um Transtorno Delirante. Também é necessário diferenciar o Transtorno Delirante do senso de grandiosidade do Transtorno da Personalidade Narcisista , pois podem ser muito parecidos. Geralmente na pessoa narcisista, o delírio de grandeza é do tipo não bizarro , sendo uma acentuação grandiosa de alguma característica existente, como, por exemplo, achar que é a pessoa mais bonita da cidade. Já no Transtorno Delirante, podem ocorrer desvios mais acentuados na percepção da própria grandiosidade, como acreditar que é Deus ou que tem um dom especial de adivinhar o futuro e salvar as pessoas de desgraças. No Transtorno da Personalidade Borderline , pode haver delírios em momentos de crise ou como defesa psíquica do medo de abandono. Como a personalidade borderline está na divisa entre a psicose e a neurose, são comuns os sintomas psicóticos , incluindo os delírios. Em uma pessoa com o Transtorno da Personalidade Evitativa , as crenças que a afastam do convívio social podem ter um caráter de delírio persecutório , como achar que sempre está sendo observado ou que será ridicularizado. Mas, geralmente, a personalidade inteira está comprometida com a esquiva , diferentemente do Transtorno Delirante, onde o funcionamento é mais próximo da normalidade. No Transtorno Dissociativo de Identidade , as mudanças de personalidade podem parecer delírios ao observador externo, especialmente se as outras identidades se inclinarem para a grandiosidade Mas, em geral, na dissociação de identidade há um retorno ao estado original e no Transtorno Delirante a crença é mais fixa e não muda a personalidade da pessoa. Consequências do Transtorno Delirante Depressão ; Ansiedade ; Fobias ; Desemprego; Problemas financeiros; Isolamento Social; Uso de substâncias; Violência; Problemas com a lei. Como é a terapia para o Transtorno Delirante? Pessoas com Transtorno Delirante não costumam buscar terapia para tratar os delírios, justamente por não terem a percepção de que suas suspeitas delirantes são irreais. Entretanto, procuram ajuda psicológica espontaneamente pelas consequências emocionais dos delírios, como depressão, ansiedade, isolamento social, conflitos interpessoais e medos. É relativamente comum que o Transtorno Delirante se manifeste ou se agrave em momentos de estresse, ansiedade e vulnerabilidade . Então, de certa maneira, ele age como uma defesa psíquica a ameaças exteriores percebidas. Nestes casos, a terapia pode ajudar a identificar as causas e trabalhar em torno delas. O delírio também pode descender de certas experiências traumáticas , mesmo que muito antigas, mas que levam a uma lógica cognitiva de simplificar informações externas . A terapia pode tratar os traumas , tendo a atenuação dos delírios como uma consequência. Há delírios que evidenciam desejos ou são mecanismos de defesa de projeção , então podem ser analisados com a ajuda da teoria psicanalítica para que migrem da inconsciência para a consciência . Na maior parte dos casos, o tratamento psicológico para o Transtorno Delirante é feito de forma delicada e cuidadosa, primeiramente alicerçando o psiquismo através da abordagem de questões que circundam o transtorno, para depois chegar ao delírio central. Como eu posso ajudar Posso ajudar com terapia individual online , em um espaço seguro para que você possa explicar sobre o sofrimento que vem atravessando. Aos poucos, iremos avaliar os conteúdos dos delírios para compreendermos os padrões de pensamento que os sustentam. Vamos desenvolver um olhar questionador e reflexivo em relação às convicções, examinar as evidências e considerar pontos de vista diversos . Se você conhece uma pessoa que apresenta o Transtorno Delirante e é alguém em quem ela confia, uma das melhores maneiras de ajudar é com o incentivo à terapia. É essencial abordar com muita empatia e respeito , pois a condição delirante não é uma escolha intencional ou maldosa. Se houver um delírio do tipo ciumento , eu também posso ajudar com terapia de casal para tratarmos as causas e consequências no relacionamento amoroso . Como agendar O agendamento das sessões de terapia é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub . A minha agenda aparece com todos os horários disponíveis e convertidos para o seu fuso-horário local . Você pode realizar as sessões de terapia online pelo site no computador ou pelo app do Zenklub no celular. Caso precise, no meu site , há um passo a passo de como agendar. Aguardo você(s)! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com

bottom of page