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- Psicóloga especialista em relacionamento abusivo
Psicóloga Ana Carolina Mainetti Psicóloga de relacionamento, de prevenção de abuso e de trauma pós-relacionamento abusivo Olá! Sou a psicóloga Ana Carolina Mainetti , psicóloga especialista em relacionamento abusivo. Com mais de 18 anos de experiência, assim como ajudei inúmeras pessoas a encontrar mais felicidade e equilíbrio em suas vidas amorosas , também ajudei pessoas a se libertarem de algum relacionamento abusivo, tratarem sintomas de TEPT de relacionamento e a reconstruírem suas vidas. Hoje sou uma psicóloga com bastante experiência e conhecimento em relacionamento abusivo porque ao longo da minha jornada, atendi muitos casos com essa temática. Além disso, me especializei em Terapia Sistêmica, Psicanálise, Terapia de Casal e Sexualidade, que trazem visões complementares sobre padrões disfuncionais nas relações, raízes inconscientes do abuso, desequilíbrio de poder e intimidade. Meu objetivo é oferecer um espaço seguro e acolhedor para que você possa explorar seus sentimentos, expressar seus desafios e buscar soluções personalizadas para os problemas em seu relacionamento atual ou para as marcas psíquicas deixadas por um relacionamento abusivo antigo. Se você está enfrentando dificuldades como: Dúvida se seu relacionamento atual é abusivo; Violência física, psicológica, sexual, moral, patrimonial ou verbal; Conflitos, desconfiança e decepções frequentes com o parceiro; Transtorno do estresse pós-relacionamento traumático ; Medo de se relacionar novamente; eu posso te ajudar! Agende uma sessão online e dê o primeiro passo para uma vida livre de abuso e/ou das sequelas do abuso. Aqui no meu site você pode saber mais detalhes sobre valor da sessão e agendamento; Neste link você pode conhecer mais sobre mim; No meu consultório virtual , você pode agendar sua sessão diretamente no sistema; Aqui está o Whats App para falar comigo. Um compromisso social com relacionamentos amorosos saudáveis Acredito que a construção de uma sociedade mais justa e segura passa pela conscientização e combate ao relacionamento abusivo . Por isso, além de atender meus pacientes, dedico meu tempo a criar conteúdo informativo e educativo sobre o tema. Ao compartilhar meu conhecimento, espero contribuir para que mais pessoas possam identificar e romper com ciclos de abuso , construindo relacionamentos saudáveis e seguros. Acredito que a atualização constante é fundamental para oferecer o melhor suporte aos meus pacientes. Por isso, estudo e participo regularmente de cursos e congressos sobre relacionamento abusivo , transtorno de personalidade, violência e trauma . Aqui você pode conhecer meu currículo completo . Psicóloga online: terapia de onde você estiver A terapia online permite que eu alcance pessoas em diferentes lugares, oferecendo apoio especializado para quem precisa se libertar ou se curar de um relacionamento abusivo. A flexibilidade da terapia online facilita o acesso ao tratamento, permitindo que você participe das sessões de qualquer lugar : casa, trabalho, carro, praça, etc. A plataforma Zenklub , que adotei como ferramenta de trabalho para atendimento online desde 2017 , me permite oferecer aos pacientes um consultório virtual completo. Lá é possível verificar a agenda online com todos os horários disponíveis para hoje e para os próximos dias e meses. Além disso, o pagamento é realizado de forma prática, seja através de cartão de crédito ou PIX. As sessões ocorrem dentro do Zenklub, em uma vídeochamada segura e privativa. Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com
- Problemas em relacionamentos amorosos
Quais os principais problemas em relacionamentos amorosos? Os problemas em relacionamentos amorosos podem afetar cada pessoa do casal de formas diferentes e até mesmo colocar em dúvida a continuidade da união. Os principais problemas de relacionamento enfrentados pelos casais são: 1. Comunicação e Conexão Problemas de comunicação: Dificuldade em expressar sentimentos, necessidades e expectativas. Mágoas acumuladas: Ressentimentos não resolvidos que afetam o relacionamento. Conflitos frequentes: Discussões constantes e dificuldade em encontrar soluções. Sentimentos ambivalentes: Dúvidas e sentimentos contraditórios em relação ao parceiro. Personalidade do parceiro: Dificuldades em lidar com os traços de personalidade do outro. Falta de intimidade emocional: Ausência de conexão profunda e compartilhamento de sentimentos. Problemas sexuais: Discrepância de preferências, baixa libido feminina ou masculina, dificuldade em falar sobre sexualidade. Pouca demonstração de afeto: O amor não é expresso através de palavras ou gestos. Dependência emocional: A falta de autonomia e o excesso de apego afetam a qualidade da relação. 2. Valores e Estilo de Vida Divergência de valores: Incompatibilidade nas crenças e princípios de vida. Estilo de vida incompatível: Rotinas e interesses muito diferentes. Vícios: Dependência de substâncias ou comportamentos viciantes que prejudicam o relacionamento. Falta de planejamento da relação: Ausência de objetivos e metas em comum. Questões referentes à paternidade e maternidade : Desacordos sobre ter filhos, educação dos filhos, etc. Diferenças de idade: Pode trazer desafios em relação a interesses, expectativas e experiências de vida. Diferenças culturais: Em relacionamentos interculturais, as diferenças de costumes podem atrapalhar. Desigualdade na renda ou padrão de vida: A discrepância financeira pode gerar diversas tensões e conflitos. 3. Dinâmica do Relacionamento Ciúmes: Sensação de posse e insegurança que prejudica a confiança. Egoísmo: Priorização dos próprios interesses em detrimento dos do casal. Acordos não cumpridos: Promessas e expectativas não atendidas. Falta de tempo: Pouco tempo de qualidade a dois. Confiança abalada: Dificuldade em confiar no parceiro após uma situação que gerou desconfiança. Monotonia: Rotina e falta de novidades na relação. Divisão de responsabilidades: Desequilíbrio nas tarefas domésticas e na administração da vida a dois. 4. Fatores Externos Interferência de terceiros: Influência de familiares, amigos ou outras pessoas. Estresse: Pressões do trabalho, da família ou de outras áreas da vida que afetam o relacionamento. Mudanças de vida: Mudança de cidade, país ou emprego. Problemas financeiros: Dificuldades financeiras geram estresse e conflitos. Pressões sociais: Pressões para casar, ter filhos, um corpo perfeito, uma carreira de sucesso, um estilo de vida idealizado. Traumas : traumas de infância traumas de relacionamentos passados traumas atuais 5. Violência e Abuso Desonestidade: Mentiras ou omissões. Manipulação: Tentativas de controlar o parceiro e a relação. Ex: gaslighting e DARVO . Negligência: Descaso com o relacionamento ou o parceiro. Infidelidade: Traição que abala a confiança e a base do relacionamento. Violência: Episódios de violência psicológica , física, sexual, patrimonial ou moral. Trauma Bonding Terminar ou continuar juntos? Dúvidas sobre o futuro do relacionamento podem surgir quando há um acúmulo de insatisfações ou quando um dos parceiros não se sente mais feliz ou realizado. Buscar apoio psicológico pode ser fundamental para ter mais clareza e tomar uma decisão que seja mais alinhada com as suas necessidades e valores. É importante reconhecer que todos os relacionamentos precisam de cuidados e que a ajuda de um profissional pode fazer toda a diferença. Muitas vezes, a continuidade da relação depende de algumas mudanças. A terapia de casal oferece um espaço seguro para que ambos os parceiros expressem seus sentimentos e necessidades , promovendo uma maior compreensão mútua e fortalecendo o vínculo. Através de técnicas e ferramentas específicas, o terapeuta pode ajudar o casal a solucionar os problemas e tornar a união mais sólida e satisfatória. Entretanto, é importante reconhecer que nem todos os relacionamentos são destinados a durar. A complexidade dos problemas de relacionamento pode levar ao fim de um ciclo . No entanto, mesmo diante de um possível término , fazer terapia de casal pode contribuir para um final mais amoroso e prevenção de TEPT de relacionamento . Como eu posso ajudar Sendo uma psicóloga experiente em relacionamento amoroso e em terapia de casal com pós-graduação em Terapia de Casal e em Sexualidade, estou preparada para tratar as divergências e desafios da vida a dois através de terapia online . Com o apoio adequado vocês poderão construir uma nova relação juntos! Me conheça mais clicando aqui ! Acredito na importância de personalizar o tratamento psicológico para cada par. Por isso, tenho especialização em diferentes abordagens terapêuticas , como: Psicanálise, Terapia Sistêmica e Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Vocês pode agendar a sessão de casal diretamente na plataforma Zenklub , local onde fica meu consultório virtual, sem a necessidade de contato prévio para combinar um horário. Basta acessar meu perfil e escolher o horário que ficar melhor para vocês. Pode ser pelo site no computador ou pelo app "Zenklub" no celular . É necessário preencher um cadastro rápido no nome de uma das pessoas do casal. O sistema me notificará quando vocês agendarem e estarei aguardando na videochamada no horário escolhido! Saiba mais sobre terapia online de casal. Mesmo com todas essas facilidades para marcar a terapia de casal, vocês podem sentir necessidade de perguntar alguma coisa mais específica ou conversar comigo antes da primeira sessão, então fiquem à vontade para me escrever no WhatsApp ! Aguardo vocês! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com
- Síndrome de Estocolmo no relacionamento
O que é a Síndrome de Estocolmo no relacionamento amoroso? A Síndrome de Estocolmo é um fenômeno psicológico complexo que pode se manifestar no relacionamento amoroso, no qual a vítima, exposta a um padrão de abuso prolongado , desenvolve um vínculo emocional paradoxal com o agressor, caracterizado por sentimentos de simpatia, lealdade e até mesmo amor . Síndrome de Estocolmo: origem A Síndrome de Estocolmo é uma condição psicológica que foi descrita pelo psiquiatra Nils Bejerot, a partir de um assalto a banco que durou 6 dias na cidade de Estocolmo, na Suécia, em 1973. Pessoas foram tidas como reféns pelos assaltantes e desenvolveram uma resposta emocional inesperada de afeição e até gratidão pelos criminosos. Quando as vítimas foram libertadas, nenhuma testemunhou contra os sequestradores no tribunal. Em vez disso, arrecadaram dinheiro para pagar a defesa dos assaltantes . O filme " Estocolmo " e a série " Clark " são baseadas neste acontecimento. A Síndrome de Estocolmo, portanto, é uma sequela psicológica do trauma , levando uma vítima a se apegar emocionalmente ao seu agressor durante um relacionamento interpessoal ocorrido em situações de: sequestro, cativeiro e relações abusivas de qualquer natureza. Essa dinâmica, profundamente enraizada no instinto de sobrevivência , é alimentada por diversos fatores. A dependência total do opressor, a falta de controle sobre a própria vida e a exposição a situações extremas de estresse podem levar a vítima a interpretar qualquer gesto de bondade, por mais mínimo que seja, como um ato de compaixão. Esse apego paradoxal pode levar a vítima a defender o agressor e a resistir a qualquer tentativa de resgate. É comum que os reféns desenvolvam uma dependência emocional do agressor , vendo-o como uma figura protetora . Essa dinâmica, similar à de uma criança com sua mãe, surge da necessidade de segurança em um contexto de ameaça . Além disso, a sensação de desamparo intensifica o vínculo com o agressor, que se apresenta como a única pessoa confiável e presente na vida da vítima. Essa dinâmica é manipulada pelo agressor , que isola a vítima e a faz acreditar que ele é a única pessoa que se importa com ela. A vítima, fragilizada e dependente, acaba se submetendo ao agressor, vendo-o como um salvador . Síndrome de Estocolmo no relacionamento: características A Síndrome de Estocolmo no relacionamento amoroso causa um profundo impacto emocional na vítima, que passa a negar a realidade da violência e a desenvolver um vínculo patológico com o agressor. Para sobreviver, a vítima passa a enxergar o mundo sob a perspectiva do abusador, adaptando seu comportamento para evitar conflitos e garantir sua segurança. A Síndrome de Estocolmo causa uma distorção da percepção, levando a vítima a culpar-se pela situação abusiva e a acreditar que não pode viver sem o agressor. A consequência é um sentimento de aprisionamento e a dificuldade em romper o ciclo de violência. Sensação de FOG: medo, obrigação e culpa , são praticamente permanentes. A Síndrome de Estocolmo no relacionamento amoroso costuma ter as seguintes características : Ciclo de abuso: Em meio a períodos de violência, o parceiro abusivo promove momentos neutros ou de atenção. A vítima tende a interpretar isto como amor ou empatia e permanece no relacionamento. Desequilíbrio de poder: O parceiro agressor exerce controle sobre a pessoa oprimida. Ela se torna refém, perdendo o poder sobre sua própria vida e submetendo-se à vontade dele. Mecanismos de defesa: Diante de uma situação tão traumática, a mente da vítima busca formas de se proteger da dor emocional. Pode desenvolver mecanismos de defesa como a negação da violência, a idealização do agressor e a racionalização das atitudes dele. Violência psicológica : O parceiro utiliza táticas manipuladoras para minar a autoestima da vítima e fazê-la questionar sua própria percepção da realidade. Práticas como gaslighting e DARVO contribuem para a confusão. Sinais da Síndrome de Estocolmo em relacionamentos Defesa do agressor: A vítima frequentemente justifica as ações do agressor ou as minimiza. Negação da violência: A vítima pode negar a existência do abuso ou culpar-se por ele. Isolamento social: A vítima tende a se isolar socialmente, dificultando a busca por ajuda. Medo de abandono: A vítima teme as consequências de deixar o relacionamento, como a solidão, insegurança e dependência. Diagnóstico da Síndrome de Estocolmo A Síndrome de Estocolmo, embora seja um fenômeno amplamente discutido, não consta como diagnóstico no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). No entanto, os profissionais de saúde mental podem oferecer tratamento para os sintomas associados a essa experiência, como os do Transtorno de Estresse Agudo e do Transtorno de Estresse Pós-Traumático TEPT . É relativamente frequente que as vítimas apresentem quadros como Depressão , Ansiedade , Pânico , Transtorno da Personalidade Dependente , TEPT de relacionamento , Distimia , Transtorno de Ansiedade de Separação e Transtorno Psicótico . Também costumam ter comportamento de Fowning e a relação pode ter características de Folie à Deux amorosa . Os agressores , geralmente, apresentam Transtorno da Personalidade Antissocial , Transtorno da Personalidade Narcisista , Transtorno de Oposição Desafiante TOD , Transtorno Explosivo Intermitente , Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor , Transtorno Psicótico e Transtorno da Personalidade Borderline . A Síndrome de Estocolmo e os crimes passionais A Síndrome de Estocolmo revela a complexidade dos relacionamentos abusivos , desvendando os mecanismos psicológicos que levam vítimas a desenvolverem vínculos emocionais com seus agressores. Desmistifica a noção comum de que pessoas em situações de violência são passivas ou cúmplices de seus próprios sofrimentos. Também demonstra que problemas no relacionamentos amorosos podem se tornar muito mais graves do que pareciam originalmente. A romantização de crimes passionais e a atribuição de parcela da culpa às vítimas perpetuam um ciclo de violência e impedem que as pessoas oprimidas busquem ajuda. A culpa pela violência no relacionamento amoroso pertence integralmente ao agressor . A lei não considera a paixão uma justificativa para o crime. É crucial compreender que a paixão não justifica a violência e que o amor verdadeiro não causa sofrimento. Tratamento da Síndrome de Estocolmo no relacionamento O tratamento da Síndrome de Estocolmo no relacionamento demanda um processo terapêutico de longo prazo, focado em ajudar a vítima a reconhecer a natureza abusiva da relação, reconstruir sua autoestima e desenvolver habilidades para lidar com as sequelas emocionais e psicológicas, como o trauma e a dependência emocional . É relativamente comum que a vítima já tenha vivido Trauma Bonding em outras relações, seja na família, nas amizades ou na vida profissional. Por isso é importante abranger os demais vínculos traumáticos durante a psicoterapia para um tratamento mais completo. Como eu posso ajudar Posso ajudar você , que se identificou com a Síndrome de Estocolmo, a tratar as sequelas psicológicas desta vivência traumática através da psicoterapia online . Acredito na importância de adaptar o tratamento às necessidades de cada paciente. Por isso, como psicóloga, trabalho com diferentes abordagens terapêuticas , como: Psicanálise, Terapia Sistêmica, Terapia do Esquema e Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). A combinação dessas ferramentas com a perspectiva do Cuidado Informado sobre Trauma , permite oferecer um atendimento mais completo e eficaz! Com empatia e acolhimento , trabalharemos juntos para que você alcance uma vida mais livre, plena e feliz! Conheça mais sobre mim neste link . Acesse meu site ou meu consultório virtual para agendar ou entre em contato pelo Whats App ! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com
- FOG em relacionamentos
O FOG em relacionamentos consiste nas sensações permanentes de medo, obrigação e culpa em quem convive com pessoas manipuladoras ou com Transtorno da Personalidade. O que significa FOG? F.O.G. é uma sigla em inglês que significa: F ear (medo) O bligation (obrigação) G uilt (culpa) O termo FOG foi descrito por Susan Forward e Donna Frazier em um livro sobre chantagem emocional. Descreve os sentimentos que acompanham frequentemente quem está em um relacionamento com alguém com Transtorno da Personalidade Narcisista , Antissocial , Borderline ou Histriônic a . FOG, a lém de ser uma sigla, é um trocadilho com a palavra " fog ", que em inglês significa neblina . A pessoa sob FOG está tendo uma visão embaçada da realidade , sem saber como reagir adequadamente. A teoria FOG (medo, obrigação, culpa) descreve um padrão de c omportamento controlador em relacionamentos, onde uma pessoa manipula a outra por meio dessas emoções. Essa dinâmica pode levar a situações abusivas e prejudicar a autoestima da vítima. Entender o FOG é crucial para quem busca se libertar de relacionamentos tóxicos e romper com padrões autodestrutivos típicos de trauma bonding , ou seja, vínculos traumáticos. Como identificar o FOG em relacionamentos Se você convive com alguém imaturo, que sofre de vício ou Transtorno da Personalidade, é provável que você sinta medo, obrigação ou culpa em grande parte do tempo . No ciclo FOG , uma pessoa pode sentir medo de alguma consequência, obrigação de ceder às expectativas do manipulador e culpa caso o decepcione: 1. Medo - O manipulador cria medos em você. Ameaças de abandono, raiva ou outras consequências negativas são comuns para manter você sob controle. Por exemplo, um parceiro amoroso pode insinuar que vai te abandonar , um chefe pode causar medo em você porque ele vai te demitir e um pai pode manter o filho com medo de apanhar. 2. Obrigação - Através de argumentos que enfatizam o dever, a lealdade e o sacrifício, os chantagistas criam um senso de obrigação na vítima. A exploração de favores passados e a criação de um sentimento de dívida são táticas frequentes. Por exemplo, um parceiro amoroso pode requerer ser perdoado porque um dia ajudou num trabalho da faculdade e uma mãe pode demandar a companhia de um filho porque pagava a escola dele. 3. Culpa - A culpa é induzida na vítima através de acusações e atribuição de responsabilidades por sentimentos e problemas do chantagista. Mesmo que a vítima não tenha culpa, a chantagem emocional busca criar essa crença. Por exemplo, um amigo dependente químico pode dizer que irá assaltar pessoas se você não der dinheiro a ele e um ex-namorado pode insinuar que irá tirar a vida se você não quiser reatar. Sob o domínio da culpa, vítimas tendem a acatar ao pedido do abusador. FOG pode produzir uma sensação de ter que fazer ou dizer coisas com as quais você se sente desconfortável . Também é comum sentir: desesperança, desamparo e impotência. É frequente ter uma reação de simplesmente aceitar, por estar sem esperança e sem força para enfrentar. Consequências do FOG Pessoas expostas ao FOG em relacionamentos amorosos abusivos com violência psicológica , em famílias disfuncionais , como em famílias narcisistas , em amizades abusivas ou em relações de trabalho exploradoras podem se sentir aprisionadas e desorientadas. A manipulação constante e a visão nublada da própria realidade podem levar a comportamentos autodestrutivos, como a aceitação de condições insalubres ou a participação em atividades que vão contra seus valores. Além disso, são comuns comportamentos de fawning , pelo hábito de a daptação às necessidades alheias. A vivência do FOG em qualquer relacionamento, geralmente, tem consequências sérias na saúde emocional, levando à ansiedade , pânico , cansaço mental constante, depressão , insônia , doenças psicossomáticas, burnout, Síndrome de Estocolomo e Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) e TEPT de relacionamento . O que fazer com FOG nos relacionamentos? Lidar com os sentimentos de FOG requer uma combinação de autoconhecimento e assertividade . É importante entender que problemas em relacionamentos amorosos podem ocorrer, mas a chantagem é uma tática de resolução de problemas imatura e injusta. Ao se deparar com uma situação de tentativa de manipulação, é fundamental resistir à tentação de atender à demanda do outro sem avaliar cuidadosamente seus sentimentos . Não se negligencie para "salvar" o outro. Fortaleça os limites pessoais e não permaneça em nenhuma situação ou relacionamento com abuso emocional. Mantenha uma rede de apoio forte, continue praticando atividades que te fazem bem e priorize seu bem-estar físico e emocional. A terapia pode te ajudar a desenvolver estratégias para lidar com a chantagem emocional e a construir relacionamentos mais saudáveis. Além disso, pode contribuir na cura das sequelas emocionais. Como eu posso ajudar Posso ajudar você, que se identificou com este artigo, a tratar o FOG e as sequelas psicológicas através da psicoterapia online , pois possuo experiência em relacionamentos amorosos de todos os tipos, incluindo os abusivos e os traumas desencadeados por eles. Acredito na importância de adaptar o tratamento às necessidades de cada paciente. Por isso, como psicóloga, trabalho com diferentes abordagens terapêuticas , como: Psicanálise, Terapia Sistêmica, Terapia do Esquema e Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). A combinação dessas ferramentas permite oferecer um atendimento mais completo e eficaz! Com empatia e acolhimento , trabalharemos juntos para que você alcance uma vida mais livre, plena e feliz! Conheça mais sobre mim neste link . Acesse meu site ou meu consultório virtual para agendar ou entre em contato pelo Whats App ! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com
- DARVO no relacionamento
A tática manipulatória DARVO no relacionamento consiste no parceiro abusivo negar um comportamento, atacar e inverter os papéis de vítima e abusador , visando desviar a responsabilidade para a vítima e manter o senso de inocência. O que significa DARVO? D.A.R.V.O. é uma sigla em inglês que significa: D eny (negar) A tack (atacar) R everse (inverter) V ictim and (vítima e) O ffender (infrator) O termo DARVO foi descrito pela psicóloga Jennifer Freyd em seus estudos sobre vítimas de abuso e comportamento de abusadores. Como identificar o DARVO no relacionamento amoroso Os passos da tática manipulatória DARVO seguem esta ordem: Etapa 1: O parceiro infrator nega o comportamento abusivo. Etapa 2: Quando confrontado com provas, o agressor ataca a pessoa que foi abusada ou outra pessoa que esteja questionando o abuso. Etapa 3: O abusador, então, se coloca como vítima da situação e transforma a verdadeira vítima em vilã, invertendo os papeis. Como é o DARVO no relacionamento amoroso? O DARVO costuma ocorrer em relacionamentos amorosos abusivos, onde há trauma bonding e violência psicológica com o uso de táticas de manipulação emocional . Quando a pessoa abusiva é questionada por ter tido algum comportamento considerado errado para a relação, sua primeira reação é negar ou minimizar . Falas comuns são: “Eu não fiz nada”, “Não lembro de ter acontecido, mas se aconteceu, não foi grave”, “Eu quase nunca faço isso, mas quando faço não é tão prejudicial”. Num segundo momento, o abusador faz manipulações , como ameaçar, intimidar ou fazer ataques à vítima (ou à pessoa que o está responsabilizando). Há empenho para distorcer a situação, criando a impressão de que ele é inocente e está sendo injustiçado. Como em todo gaslighting , são usadas táticas para que a outra pessoa duvide de suas percepções e fique desorientada. Por fim, se vitimizando e executando ações ofensivas, o agressor desvia o foco do seu mau comportamento, responsabilizando a outra pessoa da relação. A vítima, confusa, aceita as mentiras do manipulador como verdade, passa a acreditar que estava errada e se sente culpada por ter sido injusta e abusiva. O mais provável é que a cena termine com a verdadeira vítima pedindo desculpas ao verdadeiro ofensor. Como consequência, com o passar do tempo, quem está em um relacionamento com uma pessoa abusiva que comete DARVO se sente invalidada e impotente, com fortes sentimentos de FOG : medo, obrigação e culpa . O risco é acabar optando pelo silêncio para não se desgastar frente a outras violências futuras, perpetuando o ciclo abusivo . Exemplo de DARVO em relacionamento amoroso Imagine uma situação em que um parceiro confronta o outro sobre uma infidelidade , provando que o viu trocando mensagens com outra pessoa. O parceiro infiel nega que tenha um caso extraconjugal ou que tenha enviado mensagens, mesmo havendo provas. Em seguida, o infiel passa a insistir que as suspeitas são “coisas da sua cabeça” , que está se sentindo muito controlado e que é errado ficar monitorando celular alheio. Por fim, a pessoa traída acha que se enganou e pede desculpas por ter desconfiado e olhado o celular, prometendo não repetir o erro. Neste caso, o parceiro abusador negou seu erro, atacou, desviou a atenção de sua própria traição e trocou os papeis , se retratando como vítima. O que fazer com DARVO no relacionamento amoroso? Reconhecer essa tática é essencial para se proteger da manipulação. Ao perceber as etapas do DARVO acontecendo, é importante que a vítima deixe de acreditar no que o abusador está dizendo e sinta confiança em sua percepção. O DARVO pode ter efeitos devastadores na saúde mental das vítimas, levando à ansiedade , pânico , depressão , Síndrome de Estocolomo e Transtorno do Estresse Pós-Traumático de Relacionamento . Algumas vítimas vieram de famílias narcisistas e vivenciavam ou presenciavam esse fenômeno em seus lares. Os praticantes de DARVO, muitas vezes, possuem Transtornos da Personalidade, como: Narcisista , Antissocial , Borderline e Histriônic a . As duas pessoas da relação precisam de ajuda psicológica para tratar as causas e consequências dos abusos psicológicos. E identificar se não há outros problemas no relacionamento . Se você não está conseguindo manter limites saudáveis em seu relacionamento amoroso ou está com dificuldades de sair de uma relação abusiva , procure ajuda psicológica ! Você merece ser ouvido e validado em suas experiências! Leia mais sobre Violência Psicológica em Casal neste artigo que escrevi, caso tenha dúvidas se você está em um relacionamento danoso. Como eu posso ajudar Tenho experiência como psicóloga ajudando pessoas individualmente sobre questões de relacionamento ou em terapia de casal, constatando e tratando situações de DARVO. Em 2023 escrevi um capítulo de livro chamado: " Sinais de violência psicológica sutil em relacionamentos amorosos" no livro "Intervenções Criativas na Terapia de Casal - volume 2". O intuito foi contribuir para que terapeutas de casais possam ter ferramentas para identificar e tratar casos de violência psicológica em casais. Posso ajudar você, que está sendo vítima de DARVO, a tratar as sequelas psicológicas desta vivência traumática através da psicoterapia online . Acredito na importância de adaptar o tratamento às necessidades de cada indivíduo. Por isso, como psicóloga, trabalho com diferentes abordagens terapêuticas , como: Psicanálise, Terapia Sistêmica, Terapia do Esquema e Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Como agendar O agendamento das sessões comigo é totalmente eletrônico, no meu consultório virtual , que fica na plataforma de terapia online Zenklub . Você pode consultar a minha agenda , que aparece com todos os horários disponíveis e já convertidos para o seu fuso-horário local. Você pode realizar sua sessão de terapia de onde estiver, usando um computador ou celular ! Aqui você encontra um passo a passo sobre o agendamento eletrônico. Mesmo com todas essas facilidades para marcar sua terapia, você pode sentir necessidade de perguntar alguma coisa mais específica ou conversar comigo antes da primeira sessão, então fique à vontade para me escrever no WhatsApp ! Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti www.anacarolinamainetti.com
- Como tratar TDAH em adulto
É importante saber como tratar TDAH em adulto, caracterizado por níveis prejudiciais de desatenção, desorganização, hiperatividade e impulsividade. Características do TDAH em adulto Desatenção: distração, divagação, falta de foco. Desorganização: procrastinação, falta de planejamento, ineficiência no controle do tempo, perda de compromissos e objetos. Hiperatividade: agitação, pensamento acelerado, inquietação. Impulsividade: ações precipitadas feitas sem pensar, reatividade, intolerância à frustração. Há ausência dos sintomas quando a pessoa está recebendo recompensas recorrentes por comportamento apropriado, está sob supervisão, está em uma situação inédita, está envolvido em atividades de seu interesse, está interagindo em situações individualizadas e recebendo estímulos externos consistentes, como os de telas eletrônicas. Causas do TDAH em adulto Os comportamentos têm alto potencial para dano , podendo ser reflexo de um desejo de recompensa imediata e ou incapacidade de adiar gratificações . Por estes motivos é importante saber como tratar o TDAH em adulto. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais ( DSM-5 ), o TDAH é um dos transtornos do neurodesenvolvimento , ou seja, é uma condição com início na infância e que provoca danos no funcionamento pessoal, social, acadêmico ou profissional. Como tratar TDAH em adulto Primeiro passo: diferenciar de outros transtornos mentais- é fundamental se certificar de qual é a real causa dos sinais e sintomas de TDAH. Algumas vezes se trata de outro transtorno mental ou a combinação de mais de um, sendo que todos merecem o devido tratamento. Iniciar tratamento psicológico focado em TDAH- apenas uma avaliação diagnóstica ou uso de medicamentos não resultarão em mudanças definitivas. Portanto, o essencial no TDAH em adulto é alcançar uma reorganização neuropsicológica baseada em psicoterapia e mudança de comportamento. Persistir no tratamento até o fim dos sintomas- embora um adulto com TDAH possa procrastinar e não ter persistência, será justamente no comprometimento de mudança destes dois critérios que será possível avançar no tratamento até atingir o estado desejado. Diferenciando o TDAH de outros 14 transtornos Transtorno de Oposição Desafiante TOD: há resistência a tarefas que demandem autodeterminação, mas neste caso é porque se opõe às exigências dos outros. Transtorno Explosivo Intermitente TEI: também há comportamentos impulsivos, entretanto há predominância de agressividade contra os outros, o que não é característico do TDAH. Transtorno do Espectro Autista TEA: pode haver desatenção, mas ocorre devido ao diminuído interesse social , bem como podem ocorrer comportamentos de difícil manejo como os ataques de raiva, mas geralmente são causados pela incapacidade de tolerar mudanças , diferentemente dos portadores de TDAH, cuja causa é a impulsividade. Transtornos de Ansiedade: aparecem a falta de atenção e a agitação, mas estas se devem à preocupação e ruminação. Transtornos Depressivos: pode ocorrer a falta de concentração, entretanto a dificuldade aparece durante o episódio depressivo e não é permanente. Transtorno Bipolar: causa aumento da atividade motora, falta de atenção e impulsividade, mas são manifestações episódicas e acompanhadas de grandiosidade, humor elevado e outras características da mania. Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor: apresenta o sintoma de irritabilidade e intolerância à frustração, mas este não tem a impulsividade e desatenção como características essenciais. Transtorno por uso de substância: tem os sinais e sintomas do TDAH, mas originados do abuso ou uso frequente de substância psicoativa e não no neurodesenvolvimento. Transtornos do sono: insônia ou transtorno no sono-vigília podem causar desatenção e desorganização devido à indisposição e privação de sono . Transtornos da Personalidade Borderline : apresenta impulsividade, mas o TDAH não é caracterizado por medo do abandono , autolesão ou ambivalência extrema. Transtorno da Personalidade Narcisista : pode haver impulsividade e desatenção aos outros, mas estas se devem mais à falta de empatia , o que não é característico do TDAH. Transtorno da Personalidade Antissocial : há impulsividade, mas neste caso, mais voltada à agressividade e descaso com os outros. A desatenção se deve mais à irresponsabilidade ou tendência à mentira . Transtornos Psicóticos : a hiperatividade, a desorganização e a desatenção se devem ao comportamento psicomotor anormal, ao pensamento desorganizado e aos sintomas negativos, como expressão emocional diminuída, avolia, anedonia e falta de sociabilidade. Transtorno do Jogo pela Internet : a hiperatividade se deve ao sintoma de agitação quando em abstinência de jogo eletrônico. A desatenção e a desorganização se dão mais à dificuldade em controlar o tempo envolvido nos jogos. O mesmo é percebido com a dependência digital , de forma geral. Como posso ajudar A maneira que eu eu conduzo o tratamento psicológico do TDAH em adultos é através dos meus conhecimentos em Psicologia , Neuropsicologia, Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e Psicanálise . As sessões de terapia online comigo possuem foco no tratamento psicológico e melhora dos sintomas. Cada pessoa tem uma história única e iremos revisar alguns fatores que podem ter desencadeado ou contribuído para os sintomas. Em paralelo, iremos buscar alternativas neuropsicológicas e cognitivas mais eficientes para mudar comportamentos. Pela minha experiência, não convém realizar apenas a avaliação psicológica para o diagnostico de TDAH porque diagnosticar não muda a vida da pessoa que sofre com os sintomas. O que vai trazer melhora é o tratamento psicológico , com compreensão dos gatilhos, hábitos e foco nas mudanças necessárias ! Por estudar e ter experiência no tema, colaborei na composição do livro "TDAH: Análises, compreensões e intervenções clínicas e pedagógicas" . No capítulo "REFLEXÕES SOBRE SINTOMAS DE TDAH NA ADULTEZ EMERGENTE" , eu convido o leitor a um pensamento abrangente sobre os sintomas de TDAH em adultos jovens. Como agendar sua sessão comigo O agendamento das sessões comigo é totalmente eletrônico, no meu consultório virtual , que fica na plataforma de terapia online Zenklub . Você pode consultar a minha agenda , que aparece com todos os horários disponíveis e já convertidos para o seu fuso-horário local. Você pode realizar sua sessão de terapia de onde estiver, usando um computador ou celular ! Aqui você encontra um passo a passo sobre o agendamento eletrônico. Mesmo com todas essas facilidades para marcar sua terapia, você pode sentir necessidade de perguntar alguma coisa mais específica ou conversar comigo antes da primeira sessão, então fique à vontade para me escrever no WhatsApp ! Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti www.anacarolinamainetti.com
- Transtorno da Personalidade Histriônica: relacionamento amoroso e diagnóstico
Se você percebe um padrão de emocionalidade excessiva e muita busca por atenção , você pode ter uma personalidade histriônica. E se você se relaciona amorosamente com alguém assim, pode sentir insegurança e instabilidade. Conheça quais são os critérios diagnósticos, características dos relacionamentos amorosos e como a terapia online pode ajudar! Diagnóstico do Transtorno da Personalidade Histriônica Desconforto em situações em que não é o centro das atenções ; Usa a aparência física para atrair a atenção; Mostra dramatização, teatralidade e expressão exagerada das emoções; Tem um discurso voltado a impressionar ; Considera as relações mais íntimas do que elas são; A interação com os outros é marcada por comportamento sedutor , inadequado ou provocativo; Exibe mudanças rápidas e expressão superficial das emoções; É sugestionável . O diagnóstico do Transtorno da Personalidade Histriônica , segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais ( DSM-5 ), se refere a uma pessoa que apresente pelo menos 5 das características citadas acima. E só deve-se diagnosticar o transtorno se a condição causar prejuízo significativo na vida ou sofrimento. O DSM-5 é o mais utilizado manual de diagnósticos de saúde mental no mundo, desenvolvido pela Associação Americana de Psiquiatria e baseia o trabalho de psicólogos e psiquiatras do Brasil. A Personalidade Histriônica tem alta prevalência com Transtorno da Personalidade Borderline , Transtorno da Personalidade Narcisista , Transtorno da Personalidade Dependente e Transtorno da Personalidade Antissocial . Características da Personalidade Histriônica Apresentar-se como cheia de vida , entusiasmada ou sedutora para chamar a atenção; Pode fazer algo dramático ou inventar uma história para atrair os olhares; Pode flertar inapropriadamente com pessoas ou em ambientes não propícios; Quer impressionar os outros com a aparência , investindo muito tempo e dinheiro nisso; Chateia-se facilmente com alguma crítica ou fotografia desvaforável ; Causa a suspeita de estar dissimulando ; Influencia-se por modismos ; Busca incessantemente por novidades por sentir tédio facilmente. Como é o relacionamento amoroso com um histriônico? O estilo de ser cativante, festeiro e atraente costuma envolver os pretendentes em um primeiro momento, mas a superficialidade passará a ser uma queixa quando o relacionamento iniciar. Mas pode acontecer uma dependência acentuada por parte do histriônico quando ele escolhe um papel de fragilidade para obter atenção ilimitada, causando sufocamento na outra pessoa. A manipulação emocional, algumas vezes acontece para alcançar a posição central que deseja ocupar, utilizando a dramatização, causando ciúme propositalmente, chantageando ou seduzindo sexualmente . Parceiros podem se sentir confusos se realmente são importantes para o histriônico ou se estão servindo de diversão. Saiba mais sobre Violência Psicológica no Casal neste artigo . Saiba mais sobre a tática de manipulação DARVO em relacionamentos . Saiba mais sobre FOG em relacionamentos neste artigo . Saiba os problemas mais comuns em relacionamentos amorosos . Saiba o que é um Trauma Bonding (vínculo traumático). A superficialidade e variabilidade das emoções podem causar insegurança porque não são percebidas firmeza e constância nos sentimentos amorosos do histriônico. Um dos riscos apontados por pessoas que se relacionam com um histriônico é sentir que podem ser negligenciados ou traídos porque ele enjoa facilmente e quer dar espaço à excitação de novos envolvimentos . O parceiro pode sentir um mal estar ou constrangimento com os “excessos” do histriônico, seja na vestimenta chamativa, no beber compulsivo, no flerte com os outros ou na busca por diversão ou prazer ilimitados. O histriônico pode ter baixa responsabilidade afetiva , culpando o parceiro pelos próprios erros ou procurando respostas mágicas em horóscopo e curandeiros em vez de se engajar na relação de maneira sensata. Outro fenômeno que pode surgir é o histriônico se mostrar mais interessado no impacto social que o relacionamento causa do que nas experiências em casal. Por exemplo, pode chegar a preferir que sejam postadas declarações inusitadas e criativas nas redes sociais no lugar de viver momentos românticos a dois. Por mudarem muito de ideia e serem influenciáveis por modismos, podem não manter uma carreira contínua, sempre recomeçando outra, o que pode sobrecarregar financeiramente o parceiro, já que todo profissional iniciante recebe menor salário. Como é a terapia para o Transtorno da Personalidade Histriônica? Descobrir as origens da necessidade de ser o centro das atenções ; Fazer uma melhor leitura dos ambientes e das pessoas para evitar constrangimentos; Construir uma autoestima mais completa e não apenas concentrada na imagem; Desenvolver a empatia; Administrar melhor a frustração e o tédio; Fortalecer a independência emocional ; Encontrar condutas que sejam menos autocentradas ; Regular as emoções para evitar excessos; Cultivar relacionamentos mais estáveis e saudáveis; Estabelecer objetivos pessoais significativos e duradouros. Devido à condição de busca por novidades, modismos e respostas mágicas , muitos histriônicos podem não aderir a uma psicoterapia. Mas quando reconhecem o prejuízo que seus traços causam em sua vida e na vida dos outros, podem desejar verdadeiramente a mudança . Como eu posso ajudar A terapia individual online é a maneira que posso ajudar você no seu autoconhecimento e na busca por alternativas mais favoráveis na construção de relacionamentos mais saudáveis. Se alguém com quem você se relaciona amorosamente apresenta o Transtorno da Personalidade Histriônica e você quer aprender melhor como lidar, a terapia também é indicada para você! Posso auxiliar, tanto em sessões de terapia online individual, como em terapia de casal . Como agendar O agendamento das sessões de terapia é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub . A minha agenda aparece com todos os horários disponíveis e no seu fuso-horário local . Você pode realizar suas sessões de terapia pelo site no computador ou pelo app no seu celular. Caso precise, há um passo a passo de como agendar no meu site . Lembrando que também é possível realizar terapia de casal online para tratar as causas e consequências dos traços histriônicos na relação amorosa. Aguardo você(s)! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com
- Dependência de Benzodiazepínicos
Os Benzodiazepínicos , prescritos para tratar ansiedade , pânico e insônia , são medicamentos psiquiátricos eficazes a curto prazo, mas o uso prolongado ou inadequado pode levar à dependência de Benzodiazepínicos. Os psicofármacos desta categoria mais utilizados são Alprazolam, Bromazepam, Clonazepam, Diazepam e Lorazepam (veja lista completa) . Saiba mais sobre as características da dependência de benzodiazepínicos e o tratamento psicológico . Perfil do usuário de Benzodiazepínicos O perfil dos usuários de benzodiazepínicos é bastante variado, desde aqueles que utilizam a medicação de forma responsável , conforme a prescrição médica, até aqueles que fazem uso abusivo e prolongado . A dependência psicológica e a crença de que a droga é indispensável para o bem-estar são consequências comuns no uso. Além disso, a manipulação e a negação do abuso e da dependência de Benzodiazepínicos por parte do paciente podem dificultar a identificação do uso inadequado e a diferenciação de outras condições de saúde. 7 Características da dependência de Benzodiazepínicos Início terapêutico: A dependência se desenvolve lentamente, muitas vezes iniciando com o uso prescrito pelo médico para tratar ansiedade ou insônia. Tolerância e aumento da dose: Com o tempo, o corpo se acostuma ao medicamento, exigindo doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito. Uso indevido: Benzodiazepínicos podem ser usados de forma inadequada para lidar com situações do dia a dia, aumentando o risco de dependência. Padrões comportamentais: Usuários tendem a se automedicar com benzodiazepínicos, buscar múltiplas prescrições com médicos diferentes ou obter de forma ilegal. Ciclo vicioso: A dependência cria um ciclo onde a retirada leva a sintomas de abstinência intensos, interpretados como piora da ansiedade, dificultando a interrupção do uso e levando à recaída. Dependência psicológica: A dependência química tem um componente fisiológico, mas é recorrente a dependência psicológica acontecer concomitantemente. A pessoa acredita que só poderá lidar com certas emoções ou dormir se usar o remédio. Essa dependência pode ocorrer mesmo em tratamentos com acompanhamento médico. Efeitos da dependência: Alterações de humor, retraimento social, comprometimento cognitivo e negligência de atividades prazerosas são comuns. Sintomas de dependência de Benzodiazepínicos Comportamentais: Dificuldade em parar o uso, aumento da tolerância, busca por novas receitas, isolamento social. Físicos: Sintomas de abstinência como ansiedade, insônia, tremores, náuseas. Psicológicos: Mudanças de humor, irritabilidade, instabilidade emocional. Sociais: Isolamento, dificuldade em manter relacionamentos, perda de interesse em atividades. Profissionais: Dificuldade de concentração, prejuízo no desempenho, aumento do absenteísmo. Segurança: Aumento do risco de acidentes, quedas e comportamentos impulsivos. Efeitos colaterais dos Benzodiazepínicos a longo prazo O uso crônico de benzodiazepínicos pode levar a diversos problemas, como dependência de Benzodiazepínicos, tolerância, síndrome de abstinência e agravamento de outras condições de saúde mental. Além disso, pode trazer os seguintes efeitos colaterais: Cognitivos: Dificuldade de concentração, perda de memória, lentidão no raciocínio, prejuízo na tomada de decisões. Físicos: Sonolência excessiva, fadiga crônica, problemas gastrointestinais, rigidez muscular, disfunção sexual. Psiquiátricos: Depressão, ansiedade exacerbada, alterações de humor, agitação psicomotora, irritabilidade. Neurológicos: Déficits cognitivos permanentes. Síndrome de Abstinência dos Benzodiazepínicos A Síndrome de Abstinência dos Benzodiazepínicos surge após a interrupção ou redução do uso . A gravidade dos sintomas depende de diversos fatores, como a dose utilizada, a duração do tratamento e as características individuais do paciente. Seus sintomas podem se confundir com outras condições médicas e psiquiátricas. Sintomas Físicos: Tremores Sudorese Palpitações Náuseas Vômitos Anorexia Sintomas gripais Cefaleia Dores musculares Insônia Fadiga Dores de estômago Perda de apetite Sintomas Psicológicos e Comportamentais: Irritabilidade Dificuldade de concentração Inquietação Agitação Pesadelos Disforia Prejuízo da memória Despersonalização/desrealização Ansiedade Ataques de pânico Delirium Depressão Irritabilidade Apatia Indisposição Déficits de memória Dificuldade de concentração Pesadelos Sensibilidade à luz, som e cheiros Sintomas Graves: Convulsões Alucinações Delirium Como a retirada abrupta de benzodiazepínicos pode levar a sintomas de abstinência severos, a conduta mais segura e eficaz é a redução gradual, sempre sob acompanhamento médico . Esse procedimento permite que o organismo se adapte gradualmente à ausência da substância, minimizando o desconforto e o risco de complicações. Tratamento psicológico para dependência de benzodiazepínicos Além da retirada gradativa do psicofármaco, o suporte psicológico é fundamental durante e após o processo de desintoxicação. A psicoterapia pode auxiliar no desenvolvimento de habilidades para lidar com a ansiedade , a insônia , o estresse e outras emoções, prevenindo a recaída, o uso de outros medicamentos psicotrópicos e a dependência de Benzodiazepínicos. A terapia irá proporcionar um espaço seguro para que você expresse seus sentimentos , crenças e dificuldades, promovendo a compreensão dos fatores que contribuíram para o desenvolvimento da dependência. Através de diferentes abordagens terapêuticas, vou te ajudar neste processo: A Terapia Cognitivo Comportamental TCC será usada para a reestruturação das crenças cognitivas disfuncionais a respeito das emoções e dos desafios da vida . Por exemplo, ao remodelar os pensamentos automáticos catastróficos, eles deixarão de causar tanta ansiedade e pânico. Também utilizarei os conceitos da Psicanálise para investigarmos as causas mais profundas do seu funcionamento psíquico. Ela entende que temos conflitos psicológicos inconscientes que podem ficar reprimidos como uma maneira de proteção psíquica . Através das técnicas psicanalíticas será possível acessá-los para que venham à consciência e deixem de ter tanta força prejudicial. A Terapia Sistêmica é uma abordagem que estuda a pessoa em seu meio , como na família e em outras relações significativas. Os sistemas em que alguém está inserido interferem nas emoções e comportamentos, por isso irei utilizar este viés para compreendermos todo o entorno que levou ao uso de medicamentos psiquiátricos. Como agendar O agendamento das sessões comigo é totalmente eletrônico, no meu consultório virtual , que fica na plataforma de terapia online Zenklub . Você pode consultar a minha agenda , que aparece com todos os horários disponíveis e já convertidos para o seu fuso-horário local. Você pode realizar sua sessão de terapia de onde estiver, usando um computador ou celular ! Aqui você encontra um passo a passo sobre o agendamento eletrônico. Mesmo com todas essas facilidades para marcar sua terapia, você pode sentir necessidade de perguntar alguma coisa mais específica ou conversar comigo antes da primeira sessão, então fique à vontade para me escrever no WhatsApp ! Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti www.anacarolinamainetti.com
- Terapia para estudantes de Psicologia
Por que estudantes de Psicologia devem fazer terapia? Os estudantes de Psicologia devem fazer terapia para que possam cuidar melhor das suas emoções e, consequentemente, da dos outros, desenvolvendo a empatia, o autoconhecimento e as habilidades necessárias para a prática da profissão . Durante a graduação, a importância da terapia pessoal é constantemente enfatizada. Um aluno de Psicologia que cuida da sua saúde mental enquanto se prepara para cuidar da saúde mental de seus futuros pacientes, está mais apto a se tornar um bom psicólogo . A graduação em Psicologia é repleta de descobertas , tanto em sala de aula, quanto nos estágios supervisionados. Ao estudar o comportamento humano, um estudante se depara com histórias que o tocam profundamente, podendo reavivar memórias, traumas e trazer questionamentos sobre suas próprias experiências. Essa imersão no mundo da Psicologia o sensibiliza ao sofrimento alheio , mas também pode trazer à tona questões pessoais que precisam ser trabalhadas. "(...) acima de tudo, estudar Psicologia é ser ou tornar-se nosso próprio objeto de estudo. É tornar-se humano e aprender com o que nossa humanidade pode nos ensinar." Comissão de Estudantes dos Campos Gerais do CRP-PR 5 benefícios da terapia para estudantes de Psicologia Aprimorar o autoconhecimento: Desvendar os próprios mecanismos de pensamento e comportamento permite uma compreensão mais ampla de si mesmo e da psique humana como um todo. Vivenciar a teoria na prática: Ao vivenciarem a terapia como pacientes, os estudantes de Psicologia podem integrar a teoria à prática de forma mais significativa, enriquecendo assim sua formação profissional. Fortalecer o equilíbrio emocional: Lidar com as histórias de sofrimento humano, pode trazer uma turbulência psíquica e Burnout empático , por isso é importante ter ajuda para processar as emoções e se reequilibrar. Prevenção da contratransferência: A contratransferência é a reação emocional do terapeuta em relação ao paciente. Ao trabalhar as próprias questões, diminui-se a probabilidade de que as experiências pessoais interfiram na relação terapêutica e comprometam o trabalho com o futuro paciente. Destaque profissional: Ao cuidar de si mesmo, um futuro terapeuta fica melhor preparado para oferecer um atendimento de qualidade aos seus pacientes. A terapia é um investimento em sua própria saúde mental, mas também em sua carreira. Minha experiência como psicóloga Com anos de experiência atendendo estudantes de Psicologia e profissionais da área, compreendo os desafios e as demandas únicas que vocês enfrentam. Em minhas sessões, ofereço um espaço acolhedor para que você explore seus pensamentos, sentimentos e experiências, buscando um maior bem-estar e desenvolvimento pessoal . Se você está buscando um acompanhamento psicológico personalizado e adaptado às suas necessidades, agende uma sessão online comigo. Será um prazer te ajudar nessa jornada de autoconhecimento e desenvolvimento profissional! Com a correria da vida acadêmica, encontrar tempo para sessões de terapia presenciais pode ser um desafio. A terapia online oferece uma alternativa prática e flexível, permitindo que você se conecte comigo a qualquer hora e lugar, através de videochamadas. Acredito na importância de adaptar o tratamento às necessidades de cada paciente. Por isso, como psicóloga, trabalho com diferentes abordagens terapêuticas , como: Psicanálise, Terapia Sistêmica, Terapia do Esquema e Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Como agendar O agendamento das sessões comigo é totalmente eletrônico, no meu consultório virtual , que fica na plataforma de terapia online Zenklub . Você pode consultar a minha agenda , que aparece com todos os horários disponíveis e já convertidos para o seu fuso-horário local. Você pode realizar sua sessão de terapia de onde estiver, usando um computador ou celular ! Mesmo com todas essas facilidades para marcar sua terapia, você pode sentir necessidade de perguntar alguma coisa mais específica ou conversar comigo antes da primeira sessão, então fique à vontade para me escrever no WhatsApp ! Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti www.anacarolinamainetti.com
- Desregulação do humor em adultos
Como é a Desregulação do humor em adultos? O Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor (TDDH) em adultos jovens é uma condição caracterizada por uma irritabilidade persistente crônica e grave , acompanhada de frequentes explosões de raiva intensas e desproporcionais às situações. A pessoa com TDDH apresenta um humor persistentemente irritável ou zangado, o que significa que se sente assim na maior parte do dia e em diversos contextos. As explosões de raiva podem incluir comportamentos agressivos , como discutir, gritar, insultar ou até mesmo causar danos físicos a si mesmo ou aos outros. Adultos com TDDH necessariamente apresentam os sintomas desde antes dos 10 anos. O primeiro diagnóstico pode ocorrer entre os 7 e 18 anos. Caso não tenha havido este histórico, o humor desregulado pode ser causado por outra condição de saúde mental. Temos encontrado cada vez mais j ovens em transição para a vida adulta , levando mais tempo para assumir papéis adultos tradicionais, os chamados adultos emergentes . Com isso, algumas condições psicológicas que tendiam a desaparecer ou a se modificar na vida adulta, têm permanecido presentes por mais tempo. Como saber se um adulto tem Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor (TDDH)? Há outras condições de saúde mental ou estados emocionais passageiros que podem ser confundidos com Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor em adultos. É importante identificar se um destes 17 transtornos explica melhor a desregulação do humor em adultos em vez do TDDH : Transtorno Bipolar : A principal diferença é que o humor elevado na bipolaridade se restringe aos episódios de mania. E no TDDH a irritabilidade é permanente. Transtorno de Oposição Desafiante (TOD) : Embora sejam transtornos parecidos, os surtos de raiva graves não são características essenciais de quem tem TOD. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) : A principal diferença é que desatenção e hiperatividade não são sintomas característicos do TDDH- Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor, mesmo que algumas pessoas com TDAH apresentem desregulação do humor. Transtorno do Espectro Autista (TEA) : As crises de raiva que podem ocorrer em pessoas autistas são secundárias ao TEA e geralmente manifestadas por algum motivo, como mudanças de rotina, por exemplo. Depressão ou Distimia : A manifestação de irritabilidade pode ocorrer nos episódios depressivos, mas não são uma constante no humor de base, como no caso do TDDH. Transtorno Explosivo Intermitente (TEI) : Pessoas com TEI apresentam explosões de raiva muito parecidas, mas o diagnóstico de TEI não requer humor irritado permanente entre os episódios de raiva intensa. Uso de substância psicoativa : Se os sintomas de irritação e crises de raiva ocorrem em pessoas sob efeito psicológico de uma substância, não é possível diagnosticar com TDDH- Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor, pois a causa é o Transtorno por Uso de Substância. Transtorno da Personalidade Antissocial : Também pode haver desregulação do humor como no TDDH, mas nesse caso, é mais voltado à agressividade e descaso com os outros, além de ausência de remorso e tendência à mentira. Transtorno da Personalidade Narcisista : Pode haver irritabilidade e rompantes de raiva, mas esses se devem mais à frustração quando não se sentem em vantagem ou não recebem tratamento especial por sua suposta superioridade. Além disso, arrogância e falta de empatia não são característicos do TDDH. Transtornos da Personalidade Borderline : Apresenta acessos de raiva frequentemente, mas o TDDH não é caracterizado por medo do abandono, autolesão ou ambivalência extrema, como no caso de pessoas borderline. Transtorno da Personalidade Histriônica : Pode se comportar de forma teatral com manifestação de raiva exagerada, mas o foco é atrair a atenção e não representa um padrão permanente de humor zangado como no TDDH. Transtorno Disfórico Pré-menstrual : Mudanças de humor com irritação prevalente pode ocorrer em pessoas em fase pré-menstrual, mas a diferença com o TDDH é que o ciclo de fases de raiva claramente acompanha o ciclo menstrual. Transtorno de Insônia : Pessoas com problemas para dormir podem apresentar irritabilidade constante. Questões com sono não são sintomas característicos do TDDH- Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor. Transtorno do Jogo : Ocorre inquietude ou irritabilidade na tentativa de parar ou diminuir o hábito de jogar, sendo que no TDDH o estado irritadiço não tem relação com jogo. Transtorno de Adaptação : É comum acontecerem alterações de humor e até crises de raiva, entretanto essas ocorrem em virtude de uma mudança significativa na vida, não sendo um padrão habitual da pessoa. Transtorno de Estresse Agudo : Comportamento irritadiço e surtos de raiva podem fazer parte do quadro de Transtorno de Estresse Agudo, mas a razão é a vivência de uma situação traumática recente. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) : Estado emocional negativo persistente e episódios de raiva podem estar presentes no TEPT, mas são alterações psicológicas desencadeadas por um trauma grave. Consequências da Desregulação do Humor em adultos Pessoas adultas com Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor (TDDH) frequentemente enfrentam dificuldades significativas em: relações pessoais relações acadêmicas relações profissionais A irritabilidade crônica, característica do TDDH, pode levar a explosões de raiva que resultam em agressões verbais ou físicas , ocasionando problemas de se adaptar socialmente. Com isso, pode ter como consequência: Problemas legais Baixa escolaridade Problemas financeiros A falta de controle emocional e o mau humor permanente aumentam o risco de desenvolver outros transtornos mentais, como consequência dos problemas desencadeados pelos comportamentos disruptivos. Tratamento para Desregulação do Humor em adultos É muito importante que o adulto com desregulação de humor busque tratamento psicológico . Inclusive é indicado que o psicoterapeuta escolhido possa fazer uma avaliação psicodiagnóstica para diferenciar o TDDH das outras condições de saúde mental com sinais parecidos. A terapia para desregulação do humor em adultos pode ser focada em: Investigar as causas profundas da raiva; Descobrir os gatilhos que levam à desregulação do humor; Gerenciar emoções como a frustração e a injustiça de maneira mais eficaz; Expressar-se de forma clara e respeitosa para evitar conflitos; Cultivar a calma e o otimismo. Como eu posso ajudar Como psicóloga, posso ajudar você, que se identificou com este artigo, a tratar a desregulação de humor através da psicoterapia online . Acredito na importância de adaptar o tratamento às necessidades de cada paciente. Por isso, trabalho com diferentes abordagens terapêuticas , como: Psicanálise, Terapia Sistêmica, Terapia do Esquema e Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). A combinação dessas ferramentas permite oferecer um atendimento mais completo e eficaz! Conheça mais sobre mim neste link . Acesse meu site ou meu consultório virtual para agendar ou entre em contato pelo Whats App ! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com
- Transtorno de Estresse Agudo: muito mais que um trauma
Ao viver um evento traumático e estressante , o Transtorno de Estresse Agudo pode surgir no primeiro mês do trauma. Seja um sequestro, um desastre natural, acidente ou outro estressor desencadeante de sofrimento intenso ou risco de morte é necessária a ajuda psicológica para lidar com as emoções. Diagnóstico do Transtorno de Estresse Agudo A) Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte , lesão grave ou violação sexual em uma (ou mais) das seguintes formas: Vivenciar diretamente o evento traumático; Testemunhar pessoalmente o evento ocorrido a outras pessoas; Saber que o evento ocorreu com familiar ou amigo próximo; Ser exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos do trauma. (Exemplo: socorrista) B) Presença de 9 ou mais dos seguintes sintomas de qualquer uma das 5 categorias abaixo: Sintomas de intrusão 1) Lembranças angustiantes recorrentes, involuntárias ou intrusivas do evento traumático; 2) Sonhos aflitivos frequentes relacionados ao evento; 3) Reações dissociativas, com sensação como se o evento traumático estivesse acontecendo novamente; 4) Sofrimento psicológico intenso ou prolongado ou reações fisiológicas acentuadas em resposta a sinais internos ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do evento traumático; Humor negativo 5) Incapacidade persistente de vivenciar emoções positivas ; Sintomas dissociativos 6) Senso de realidade alterado acerca de si mesmo ou do ambiente ao redor; 7) Incapacidade de recordar um aspecto importante do trauma vivido; Sintomas de evitação 8) Esforços para evitar recordações, pensamentos ou sentimentos relacionados ao evento traumático; 9) Esforços para evitar coisas ou situações que despertem recordações , pensamentos ou sentimentos angustiantes relacionados ao trauma; Sintomas de excitação 10) Perturbação do sono ; 11) Comportamento irritadiço e surtos de raiva; 12) Hipervigilância; 13) Problemas de concentração ; 14) Resposta de sobressalto exagerada. C) A duração dos sintomas é de 3 dias a 1 mês após o trauma. D) Há sofrimento significativo e prejuízo em áreas importantes da vida. E) Não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica ou a um Transtorno Psicótico Breve. O diagnóstico do Transtorno de Estresse Agudo foi baseado no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). DSM-5 é o mais utilizado manual de diagnósticos de saúde mental no mundo, desenvolvido pela Associação Americana de Psiquiatria e fundamenta o trabalho de psicólogos e psiquiatras do Brasil. Causas do Transtorno de Estresse Agudo Guerra; Ameaça de morte; Agressão pessoal violenta; Violência sexual; Sequestro; Tortura; Presenciar morte violenta; Desastre natural; Acidente grave; Ataque de animais; Outros transtornos que podem ser parecidos Transtorno de Adaptação : a principal diferença é na gravidade do trauma. O Transtorno de Adaptação geralmente ocorre após eventos estressantes ou que exigem muitas mudanças como separações, perda de emprego e mudança de país, mas não têm necessariamente o caráter de lesão grave ou risco de morte como no Transtorno de Estresse Agudo. Transtorno de Pânico : embora possam ocorrer ataques de pânico no Transtorno de Estresse Agudo, no Transtorno de Pânico há ataques inesperados, com medo ou ansiedade de ataques futuros e não necessariamente teve a ocorrência de evento extremamente grave. Amnésia Dissociativa : não apresenta os sinais característicos do Transtorno de Estresse Agudo. Mas se a amnésia dissociativa perdurar além do tempo de 30 dias, uma pessoa que passou por um Transtorno de Estresse Agudo, também pode ser diagnosticada com Amnésia Dissociativa. Transtorno do Estresse Pós-Traumático : a diferença entre eles é o tempo. O diagnóstico de Transtorno de Estresse Agudo é dado apenas quando os sintomas ocorrem no período de 3 a 30 dias do evento traumático, enquanto que o que caracteriza o TEPT é a permanência dos sintomas após os 30 dias. Transtorno Obsessivo-Compulsivo : os pensamentos intrusivos recorrentes do TOC não estão relacionados a um evento grave vivido recentemente, como no caso do Transtorno de Estresse Agudo. Além de que outros sintomas deste último não estão presentes no TOC. Transtornos Psicóticos : também podem apresentar delírios e alucinações, mas geralmente não estão relacionados a um evento traumático agudo e não possuem as demais características do Transtorno de Estresse Agudo. Terapia para o Transtorno de Estresse Agudo Poder se expressar sobre a vivência traumática; Reconhecer e validar os sentimentos envolvidos; Desenvolver habilidades de enfrentamento ; Regular as emoções para lidar com o trauma; Reconstruir a sensação de estabilidade e segurança ; Estabelecer os passos a serem dados a seguir. Por se tratar de um momento muito intenso , é possível que a pessoa que viveu um trauma grave que desencadeou o Transtorno de Estresse Agudo, sinta a necessidade de externar todos os pensamentos e emoções em um espaço de tempo curto . Portanto, a terapia pode ter como foco os Primeiros Socorros Psicológicos , em vez de um processo terapêutico convencional. O objetivo é dar o suporte inicial que a pessoa está precisando naquele momento, sem aprofundar em outras questões desnecessariamente . Outro propósito importante desta primeira ajuda é prevenir que os sintomas se cronifiquem e se instale o TEPT ou outros transtornos. Como eu posso ajudar Posso ajudar você com terapia individual online nesse momento de choque e recuperação do trauma vivido. Lembre-se que você não precisa atravessar esta fase sozinho! Ter acompanhamento psicológico pode encurtar a fase crítica e prevenir outros problemas psicológicos, como o TEPT e a depressão . Utilizo os conceitos do Cuidado Informado sobre Trauma para complementar o acolhimento e tratamento. Se alguém que você conhece está apresentando o Transtorno de Estresse Agudo , uma das melhores maneiras de ajudar é com o incentivo à terapia, pois a pessoa que está sofrendo pode não tomar esta iniciativa por não estar com energia suficiente. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) desenvolveu uma cartilha orientativa para os Primeiros Cuidados Psicológicos voltada a profissionais que realizam o trabalho in loco em casos de resgate e primeiros socorros. Esta cartilha pode ser lida aqui e pode ser útil para pessoas que estão apoiando alguém em estado de choque após um evento traumático. Como agendar O agendamento das sessões é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub . A minha agenda aparece com todos os horários disponíveis e no seu fuso-horário local. Você pode realizar suas sessões pelo site no computador ou pelo app no seu celular. Caso precise, há um passo a passo de como agendar no meu site . Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti CRP 08/17342 www.anacarolinamainetti.com
- Família Narcisista: características
Uma das principais características de uma família narcisista é a atenção girar em torno de um ou mais membros com traços narcisistas, tornando o ambiente familiar prejudicial e destinando os demais familiares a papeis disfuncionais. 5 Características de uma família narcisista Egocentrismo exacerbado: As pessoas narcisistas são o centro da família, e suas opiniões e necessidades são colocadas acima de todas as outras. Laços superficiais: As relações são baseadas em interesses e não em amor verdadeiro, o que impede a construção de vínculos autênticos e profundos entre os componentes da família. Manipulação : O narcisista manipula e abusa dos demais familiares para manter o poder e controle. Táticas usadas são: gaslighting, triangulação, negação, vitimização, chantagem, dentre outras. Entre o casal, são comuns a violência psicológica e o DARVO . Fachada de família feliz: Há esforços em manter uma imagem impecável que esconde a verdade sobre a dinâmica familiar disfuncional. Incongruência emocional: A falta de empatia e de amor geram um clima de indiferença, competição e sofrimento para os membros, apesar da imagem contrária. Estrutura de uma família narcisista Narcisista O narcisismo pode permear todas as gerações de uma família, sendo observado em pais, mães, avós, filhos e netos. A presença de um narcisista pode influenciar significativamente as dinâmicas familiares, e não é raro encontrar mais de um indivíduo com essas características em um mesmo núcleo familiar. Casos comuns incluem casais narcisistas , um dos pais narcisista com filho ou genitor narcisista. A pessoa com narcisismo geralmente tem Transtorno da Personalidade Narcisista ou características muito fortes. Por meio de seus comportamentos e expectativas, exerce um controle significativo sobre os demais membros. Esse padrão influencia as regras, papéis e emoções dentro da família, criando um ambiente onde as suas necessidades e desejos tendem a ser priorizados, desconsiderando o grupo familiar como um todo . Facilitador O facilitador é aquele componente que garante a manutenção do poder e controle do narcisista. Ao atender aos seus interesses e reforçar sua imagem, em troca, busca a aprovação e validação do narcisista, alimentando um ciclo de codependência. O facilitador, apesar de também ser uma vítima de abusos , contribui para os demais membros serem desrespeitados pelo narcisista. O facilitador do narcisista pode ser qualquer membro da família: cônjuge, um filho, avó ou mais de um familiar simultaneamente. Os tipos mais comuns de facilitadores são: Conarcisista: geralmente, em um casal, quando apenas um deles é narcisista, o outro tende a ser o facilitador com características conarcisistas. Este, alimenta , sem perceber, o narcisismo do outro. Por serem personalidades complementares, podem permanecer nestes papeis indefinidamente. Narcisistas tendem a buscar a liderança ou controle das situações. Do outro lado, o codependente é habituado a uma postura subserviente ou passiva. Leia mais sobre Narcisismo e Conarcisismo no relacionamento amoroso neste outro artigo que escrevi. Favorito: também chamados de herói ou criança dourada, geralmente é um dos filhos e recebe todas as atenções positivas do narcisista, servindo como uma extensão dele mesmo . É quem tipicamente representa a família, mantendo a boa imagem pública. O resto do mundo não o gratifica com uma posição privilegiada, por isso é comum que fique dependente deste posto e se torne uma pessoa narcisista também. Mascote: normalmente é a pessoa mais nova da família e assume o papel de animador, buscando aliviar tensões e desviar a atenção de problemas mais profundos. Mesmo não parecendo estar sendo abusado, está a serviço do narcisista e tem um papel de facilitar que a dinâmica permaneça intacta através de distrações, humor ou entretenimento . Culpado Em famílias disfuncionais, um membro pode ser escolhido para ser o culpado ou bode expiatório . Na família narcisista, essa pessoa, geralmente a mais vulnerável ou a que se destaca por sua honestidade, é alvo de críticas e acusações injustas. Ao culpar o bode expiatório, os outros membros da família podem evitar lidar com os problemas reais e manter a fachada de uma família feliz e unida. Invisível O familiar invisível é aquele que é sistematicamente ignorado e negligenciado . Sem receber atenção, elogios ou qualquer forma de reconhecimento, essa pessoa se sente como se não existisse. O narcisista não tem interesse nas necessidades desse membro da família por não ter utilidade para ele. Mas pode prover cuidados suficientes para evitar que outros notem o descaso com este parente. Consequências do sistema familiar narcisista Embora os papéis familiares em um ambiente narcisista possam parecer fixos, eles podem mudar ao longo do tempo e uma mesma pessoa pode experimentar várias consequências emocionais estando em posições diferentes. O trauma do narcisismo se perpetua através das gerações, afetando todos os membros da família de alguma forma. Fazer parte de uma família narcisista pode ter consequências profundas e permanentes na saúde mental . A exposição constante a abuso psicológico, manipulação, exclusão, trauma bonding , críticas, gaslighting, DARVO e falta de validação emocional pode levar a uma série de problemas psicológicos, como: Baixa autoestima Transtorno de Ansiedade Generalizada Depressão Transtorno do Pânico FOG: sensação permanente de medo, obrigação e culpa Transtorno por uso de substâncias Transtorno de Estresse Pós-Traumático Dificuldade em estabelecer relacionamentos saudáveis Transtorno da Personalidade Narcisista Transtorno da Personalidade Borderline Transtorno da Personalidade Antissocial Muitas pessoas, mesmo desejando evitar repetir os padrões do narcisista , podem inadvertidamente perpetuá-los ou seguir adoecendo . Quebrar esse ciclo exige um profundo autoconhecimento e esforço, mas é fundamental para promover a cura e o bem-estar. Tratamento para membros de uma família narcisista A terapia familiar, de casal ou individual pode resolver muitos problemas disfuncionais da família de origem. Entretanto é bom ter expectativas realistas sobre tentar consertar ou tratar a família inteira, pois não temos o poder de mudar os outros. Mas como possuímos uma capacidade substancial de autotransformação , o caminho mais certeiro é trabalhar sua própria recuperação. A terapia oferece um espaço seguro para repensar as relações, seu papel na estrutura familiar e explorar as feridas emocionais causadas por aqueles que deveriam amá-lo. Ao desenvolver estratégias para construir uma vida mais saudável e feliz , você estará dando um passo importante no rompimento de padrões disfuncionais e abusivos que podem ter sido transmitidos de geração em geração. Lembre-se, você não está sozinho e há esperança para o futuro! Como eu posso ajudar Através da psicoterapia, oferecerei recursos para o processo de autoconhecimento e fortalecimento interior , a fim de mudar padrões familiares, superar as sequelas emocionais e construir relacionamentos mais autênticos e satisfatórios. Acredito na importância de adaptar o tratamento às necessidades de cada paciente. Por isso, como psicóloga, trabalho com diferentes abordagens terapêuticas , como: Psicanálise, Terapia Sistêmica, Terapia do Esquema e Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). A combinação dessas ferramentas permite oferecer um atendimento mais completo e eficaz! Como agendar O agendamento das sessões comigo é totalmente eletrônico, no meu consultório virtual , que fica na plataforma de terapia online Zenklub . Você pode consultar a minha agenda , que aparece com todos os horários disponíveis e já convertidos para o seu fuso-horário local. Você pode realizar sua sessão de terapia de onde estiver, usando um computador ou celular ! Aqui você encontra um passo a passo sobre o agendamento eletrônico. Mesmo com todas essas facilidades para marcar sua terapia, você pode sentir necessidade de perguntar alguma coisa mais específica ou conversar comigo antes da primeira sessão, então fique à vontade para me escrever no WhatsApp ! Aguardo você! Psicóloga Ana Carolina Mainetti www.anacarolinamainetti.com